quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Lais Souza posta foto em pé e emociona os fãs após tratamento com células-tronco

A ex-ginasta Lais Souza surpreende a cada dia em sua recuperação da tetraplegia. Submetida a tratamento com células-tronco, a brasileira evoluiu consideravelmente de desde o acidente em 28 de janeiro de 2014 que causou uma torção na coluna cervical.Ela emocionou seus seguidores nas redes sociais ao postar uma foto em que aparece em pé e com as mãos na cintura

A mensagem de otimismo de Lais Souza reflete um processo de recuperação incrível pelo qual passa. Ex-ginasta, ela decidiu se aventurar em outro esporte. Em 2013, passou a integrar a Seleção Brasileira de esqui aéreo e conseguiu vaga para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.

Durante os treinamentos para os Jogos, nos Estados Unidos, Lais se chocou contra uma árvore e teve lesão na terceira vértebra (C3) da coluna cervical. A atleta perdeu movimentos, sensibilidade e controle de todos os órgãos abaixo do pescoço. Desde então, passa por tratamento com células-tronco e costuma postar nas redes sociais a evolução.

Em maio deste ano, ela divulgou um vídeo em que aparece levantando as pernas sozinha durante a fisioterapia.


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Células-tronco em busca de coração podem revolucionar o tratamento de doenças cardiovasculares

Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morrem por doenças cardiovasculares, representando 31% de todas as mortes em nível global. Embora diferentes tratamentos estejam disponíveis com resultados variados, um dos candidatos mais promissores é o tratamento com células-tronco.

Os testes clínicos realizados tem como protocolo a injeção de células-tronco de um paciente ou doador injetadas no coração do paciente. No entanto, embora os resultados sejam promissores, a injeção direta e a quantidade de células-tronco que ficam no tecido danificado ainda são obstáculos. O alto fluxo sangüíneo no coração, combinado com órgãos que “seguram as células” faz com que a maioria das células-tronco acabe nos pulmões e no baço.

No entanto, a pesquisa dos cientistas da Universidade de Bristol mostra que existe uma maneira de direcionar as células-tronco para o tecido cardíaco com uma precisão significativamente maior. Isso pode melhorar radicalmente o tratamento de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores conseguiram isso colocando na superfície das células-tronco uma proteína especial, de modo que elas "voltem" para o tecido cardíaco.

“Sabemos que algumas células bacterianas contêm propriedades que permitem detectar e abrigar o tecido doente. Por exemplo, a bactéria oral encontrada em nossa boca pode ocasionalmente causar infecção na garganta. Se entrar na corrente sanguínea, pode alojar o tecido danificado no coração, causando endocardite infecciosa. Nosso objetivo era replicar a capacidade de homingdas células bacterianas e aplicá-las às células-tronco”, disse o Dr. Adam Perriman.

Os pesquisadores analisaram como as células bacterianas usam uma proteína chamada adesinapara guiar o caminho para o tecido cardíaco. Com esse conhecimento, eles produziram uma versão artificial da proteína que pode ser colocada então do lado de fora das células-tronco. Testando o tratamento em um rato, eles conseguiram demonstrar que funcionava.

"Mostramos em um modelo de rato que a proteína adesina insere-se espontaneamente na membrana plasmática das células-tronco sem matar a célula e, em seguida, direciona as células modificadas para o coração após o transplante. Até onde sabemos, esta é a primeira vez que as propriedades direcionadas de bactérias infecciosas foram transferidas para células de mamíferos", finalizou Perriman.

Este é um exemplo em que a terapia celular usa de terapia gênica para melhorar o tratamento do paciente. Este é o futuro da medicina regenerativa e a equipe StemCorp tem know-how para trazer esta tecnologia assim que for testada e finalmente regulamentada. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Terapia com células-tronco para artrite reumatoide


A artrite reumatóide é uma condição auto-imune que afeta principalmente as articulações. A terapia com células-tronco é uma área relativamente nova de pesquisa que está se mostrando promissora no tratamento dessa doença. 

Na artrite reumatóide (AR), o sistema imunológico ataca erroneamente o tecido que reveste as articulações, o que pode causar dor, inflamação, inchaço e rigidez. Esta inflamação pode se estender para a cartilagem que cobre as extremidades das articulações e causar danos irreversíveis e perda de função. Também pode danificar outros tecidos, incluindo os pulmões, coração, rim, pele e olhos.

Como as células-tronco podem ajudar a tratar a AR?

Pesquisadores estão procurando maneiras de usar células-tronco para controlar a inflamação e regenerar tecidos danificados em diferentes doenças autoimunes. Um exemplo é a RA, que provoca inflamação nos tecidos entre as articulações. Isso resulta em uma perda de cartilagem, que é o tecido que protege as articulações. Com o tempo, a perda de cartilagem pode danificar a articulação e osso próximo.

Células-tronco mesenquimais (MSCs) são tipos de células-tronco que podem se desenvolver em cartilagem e osso. A terapia com MSC envolve a injeção dessas células diretamente nos tecidos ao redor das articulações afetadas. Muitos estudos vêm melhora da dor e inchaço diminuindo a inflamação. Visto que as MSCs são capazes de suprimir o sistema imunológico e reduzir a resposta inflamatória do corpo. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Cientistas conseguem produzir coração completo em impressora 3D

Uma equipe de cientistas da Universidade de Tel Aviv (Israel) conseguiu um feito único. No laboratório de biologia molecular e biotecnologia da instituição, eles puderam produzir o primeiro coração completo com vascularização do mundo, em uma impressora 3D. Antes, já haviam sido produzidos corações em impressão 3D, mas apenas de tecidos simples, sem condições de adequação para substituir o órgão original.

"Esta é a primeira vez que alguém em qualquer lugar conseguiu projetar e imprimir um coração inteiro repleto de células, vasos sanguíneos, válvulas, ventrículos e câmaras. Este coração é feito de células humanas e materiais biológicos específicos do paciente. Em nosso processo, esses materiais servem como biotintas, substâncias feitas de açúcares e proteínas, que são usadas para impressão 3D de modelos complexos de tecidos", afirmou Tal Dvir, professor da TAU e principal autor do estudo.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores retiraram dos pacientes uma biópsia de tecido adiposo. As células deste tecido foram reprogramadas para se tornar células-tronco do tipo pluripotentes, ou seja, que poderiam ser diferenciadas em células cardíacas (do coração) e endoteliais (dos vasos). Assim, foram desenvolvidos diferentes tipos de células para se misturaram com as biotintas e substâncias imunocompatíveis específicas para o paciente dentro da impressora 3D.

Deste processo, gerou-se um coração completo. O teste foi realizado para o tamanho de um coração de coelho, mas, afirmam os autores do trabalho, poderia já ser fabricado em escala humana. Agora, a próxima etapa é treinar os corações para se comportarem como órgãos vivos e, assim que esta fase estiver concluída, serão realizados os primeiros transplantes - primeiro em animais, depois em humanos.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Adesivos de células-tronco podem ajudar pacientes após ataque cardíaco


Os cientistas desenvolveram adesivos de células cardíacas que podem beneficiar centenas de milhares de pessoas que tiveram um ataque cardíaco. A Fundação Britânica do Coração (BHF, na sigla em inglês) disse que os adesivos, que são feitos em laboratório e ajudam a reparar corações danificados. Eles se mostraram promissores em animais, e ensaios clínicos em humanos começarão nos próximos dois anos.

Os adesivos do tamanho de um polegar (3cm x 2cm) de tecido cardíaco contêm até 50m de células-tronco humanas programadas para se transformarem em células de músculo cardíaco. Especialistas dizem que um ou mais adesivos podem ser implantados no coração do paciente para prevenir ou reverter danos no órgão.

Os adesivos destinam-se a suportar fisicamente o músculo cardíaco danificado e ajudam a bombear de forma mais eficiente. Também são liberados substancias que estimulam as células do coração a se regenerarem.

Testes de laboratório mostram que as células presentes no adesivo começam a bater depois de três dias e imitam o tecido do coração maduro dentro de um mês. Nos animais, os fragmentos levaram a uma melhoria na função do coração após um ataque cardíaco, além disso vasos sanguíneos foram capazes de crescer nas áreas infartadas.

O objetivo final é ter um estoque de adesivos pré-fabricados que sejam compatíveis com todos os pacientes, para que uma pessoa que tenha um ataque cardíaco possa rapidamente implantá-lo.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Superman passa por terapia de células-tronco para joelho!!

Você acha que a criptonita é a única fraqueza do Super-Homem? Não! O ator Dean Cain encara uma lesão no joelho pelo menos por 30 anos!

Dean, que interpretou Clark Kent, revela que está em constante agonia desde que machucou o joelho direito jogando futebol profissional. Na verdade, a lesão aconteceu durante um treinamento dos Buffalo Billsantes mesmo de sua temporada de estreia na NFL.

Devido a dor constante o ator faz diferentes terapias que não estão levando à melhora. Dean então visitou o Centro de Rejuvenescimento de Beverly Hills (Califórnia) que oferece terapia com células-tronco mesenquimais para articulação. Após o pagamento de UDS$10.000 por injeção, uma enfermeira administrou as injeções de células-tronco diretamente na articulação. A terapia é conhecida por mudar a vida dos pacientes.  Esta utiliza células-tronco mesenquimais do cordão umbilical de bebês nascidos a termo.

As células-tronco foram injetadas em ambos os lados do joelho direito pelo Diretor de Prática e pela enfermeira Charmaine Arnaud. Ele falou exclusivamente para DailyMailTV  imediatamente após o tratamento.


“O Superman é infalível, mas eu sou certamente bem mais fraco. Eu nunca tive nenhuma célula-tronco injetada em mim em qualquer lugar. Então estou muito empolgado com a possibilidade de que isso possa melhorar minhas dores no joelho", afirmou. 

Caim falou de ter dores crônicas ao longo dos anos, mesmo no set da série de TV que durou quatro temporadas entre 1993 e 1997. Entretanto, ele disse que, quando jovem, era capaz de lidar com o desconforto, inchaço e manter um estilo de vida bastante ativo.

“Realmente não era um problema quando eu estava filmando a Lois & Clark. Eu joguei basquete por décadas desde então e fiz todos os tipos de coisas atléticas. É crônico, é algo que você constantemente tem que administrar e estar ciente disso e lidar com isso. Então, meu processo de pensamento aqui é se isso faz algo para curar ou trazer de volta, é incrível”.

Caim reflete sobre o balde de agua fria que recebeu quando os médicos olharam para o joelho machucado depois de o contratarem para jogar no Buffalo Billse desistiram dizendo para encontrar outra carreira. "Eu tinha o meu menisco lateral, toda a cartilagem, removida e tinha um defeito no osso. Eles tentaram a cirurgia para repará-lo e não demorou. Eu era capaz fazer outras coisas, mas não podia jogar na NFL”. 

Com pouca esperança de retornar ao esporte, ele passou a roteirizar e atuar filmando dezenas de comerciais. Ele também apareceu em programas de TV populares como Grapevine, A Different World e Beverly Hills, 90210. Sua grande chance veio em 1993, quando o ator conseguiu seu maior papel como Superman. No auge de sua popularidade Lois & Clark: As Novas Aventuras de Superman foi assistido por uma média de 15 milhões de espectadores por episódio. A série durou quatro temporadas, terminando em 1997.

Se esta terapia existisse na época, a carreira poderia ter tomado outro rumo. Muitos atleta usam a terapia com células-tronco para lesões, veja aqui.



A terapia com células-tronco para joelhos é um tratamento que pode eliminar qualquer desconforto e tem o potencial de diminuir a inflamação. Também pode deter a progressão da lesão, reparar a cartilagem articular e atrasar ou evitar a cirurgia de substituição do joelho. A Diretora de Prática do BHRC, Charmaine Arnaud, que administrou as injeções, disse que usou um produto chamado WJ10 (Wharton's Jelly 10). “WJ10 é a mais avançada, cientificamente comprovada e a forma mais densa de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical de bebês nascidos a termo. Estamos tentando reconstruir o joelho e dar a Dean um pouco mais de mobilidade e evitar qualquer inflamação e dor”, disse ela. 

O ator tem sete filmes sendo lançados este ano e disse que sua vida está em alta. O pai solteiro passou as últimas duas décadas tentando encaixar sua carreira em Hollywood ao criar seu filho Christopher, significando que longas filmagens no exterior estavam fora do ar.

Mas podem ser usadas células-tronco mesenquimais do cordão de qualquer bebe para terapia? 
A melhor célula-tronco para ser utilizada em uma terapia celular é a do próprio indivíduo, porque mesmo depois de reparar o tecido lesionado ela não vai levar à rejeição. Existem casos específicos que utilizar células de outro indivíduo é a única alternativa, mas não é o padrão. 

Mas se eu não tenho minhas células-tronco guardadas? 

Quanto mais cedo guardar suas células-tronco melhor! Porque a melhor célula-tronco que você tem é que está no seu corpo hoje! As células-tronco envelhecem com o nosso corpo, então planeje e guarde suas células-tronco para poder ter células jovens no futuro. Ou garanta que seu filho tenha suas células-tronco guardadas ao nascimento, pois são as melhores células-tronco que podemos ter! 
Se não tiver suas células-tronco guardadas você ainda pode fazer terapias (aprovadas pela ANVISA) com células-tronco da gordura. Procure nossa equipe para tirar dúvidas. 



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nova cola cirúrgica com células-tronco pode mudar as cicatrizes

Cientistas da Universidade de Bristol inventaram uma nova tecnologia que traz ao mercado nova geração de colas e curativos cirúrgicos. O novo método, introduzido pelo Dr. Adam Perriman e seus colegas envolve a modificação da membrana de células-tronco mesenquimais através de bioengenharia e uma cola cirúrgica.

A bioengenharia da membrana celular está emergindo como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das terapias celulares. Ela permite que os cientistas adicionem funções específicas às células-tronco dependendo da aplicação desejada. No momento, há poucos exemplos em que a membrana celular é projetada artificialmente para exibir enzimas ativas que impulsionam a produção de matriz extracelular, que é um processo essencial na cicatrização de feridas.

Mas como isso funciona? É realizada uma modificação no DNA da célula-tronco que será utilizada. Nesta pesquisa, publicada hoje na Nature Communications, a equipe modificou a membrana de células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) com uma enzima, conhecida como trombina, que está envolvida no processo de cicatrização de feridas no corpo humano. Quando as células modificadas foram colocadas numa solução contendo o fibrinogénio, uma proteína do sangue, elas formam um hidrogel natural, desta maneira tem uma barreira para sobreviverem e poderem recuperar a lesão. Os pesquisadores também mostraram que as estruturas celulares 3-D resultantes poderiam ser usadas para engenharia de tecidos.

"Um dos maiores desafios nas terapias celulares é a necessidade de proteger as células de ambientes agressivos após o transplante. Desenvolvemos uma tecnologia completamente nova que permite que as células desenvolvam sua própria matriz extracelular artificial, permitindo que as células se protejam e lhes permitam prosperar após o transplante ", Dr. Adam Perriman. 

As descobertas da equipe podem aumentar as possibilidades na engenharia de tecidos para cicatrização de feridas crônicas, especialmente porque o processo usa o fibrinogênio, que é abundante no sangue. O novo método pode abrir caminho para o desenvolvimento de uma ampla gama de novas biotecnologias.




terça-feira, 23 de abril de 2019

Coração personalizado impresso em 3D é realidade!

Precisar de um transplante de coração no Brasil não é fácil. Encontrar o coração para transplante depende de uma longa fila de espera. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que hoje existem cerca de 260 pessoas na fila de doação de um coração no Brasildentre estas, 44 crianças. O tempo médio dessa espera varia muito de acordo com o Estado em que o paciente mora, bem como com as condições de saúde dele. Em São Paulo, por exemplo, essa demora varia de 12 a 18 meses. A lista de São Paulo tem 120 pessoas em busca de um novo coração. Infelizmente não são todos que conseguem esperar todo esse tempo. Dados da ABTO mostram que no ultimo sementre 57 pessoas --2 crianças-- não conseguiram aguardar o "novo coração" e morreram na fila de espera. O grande problema está na quantidade de doadores, visto que é uma decisão da família e a burocracia é enorme. Ainda por cima, mesmo conseguindo um doador, o índice de rejeição à doação de órgãos no país é historicamente alto: 43%, segundo o Ministério da Saúde. 

O quer antigamente parecia ficção científica hoje é realidade. Relatamos casos aqui de pacientes que receberam órgãos feitos com suas próprias células. Esta semana cientistas da Universidade de Tel-Aviv (Israel) produziram um coração vivo a partir de tecido humano com uma impressora 3D que abre as portas para a realização de transplantes no futuro. O estudo foi publicado nesta segunda-feira, 15, na revista Advanced Science.

“É a primeira vez que se produz um coração com uma impressora 3D com o tecido humano. O coração está completo, vivo e palpita e foi feito com células e tecidos do próprio paciente. Fizemos uma pequena biópsia do tecido adiposo do paciente, removemos todas as células e as separamos do colágeno e outros biomateriais.” – diz o pesquisador responsável para a revista Isto É. 

Este material foi processado, de onde foram retiradas células-tronco que foram induzidas à se diferenciartem em células cardíacas. O colágeno e outros biomateriais foram transformados em uma matriz que permitiu a impressão em 3D da estrutura do coração. O produto final, um coração de cerca de 3 centímetros, equivale ao tamanho de um rato ou um coelho, mas é muito básico”,  explicou o professor. 

Mas ainda estamos nos preparando para as as próximas etapas. “Temos que amadurecer este coração de modo que possa bombear “as células podem se contrair, mas o coração completo não bombeia. Precisamos desenvolvê-lo mais para conseguir um órgão que possa ser transplantado para um ser humano. O próximo desafio é amadurecer essas células e ajudá-las para que se comuniquem entre elas, de forma que se contraiam juntas. É preciso ensinar as células a se comportarem adequadamente. E depois teremos outro desafio, conseguir desenvolver um coração maior, com mais células. Temos que descobrir como criar células suficientes para produzir um coração humano”, finalizou. 

Mas é importante ser realista, o pesquisador sabe que ainda existem muitas etapas a serem cumpridas, mas tem a esperança que em 10 ou 15 anostenhamos em hospitais impressoras 3D, que forneçam órgãos sob encomenda para os pacientes. O estudo mostra o caminho na qual os pacientes não terão que esperar por um transplante ou tomar remédios para evitar sua rejeição. Os órgãos necessários serão impressos, totalmente personalizados para cada paciente. Neste caso ter suas células-tronco guardadas pode fazer a diferença. Fazer um coração requer muitas células, então quanto mais jovens forem maior o potencial de se multiplicarem e diferenciarem. Um bebe que tem suas células-tronco guardadas hoje daqui 15 anos pode sair na frente se precisar de um órgão. 

Guardar células-tronco de qualidade pode ser o fator limitante no caso de uma terapia. Então não brinque na hora de escolher onde guardar suas células, é importante se informar se a equipe da empresa escolhida é capaz de multiplicar as células para obter grandes quantidades, e mais, se é capaz de realizar testes de qualidade para garantir a eficácia e segurança das mesmas. A StemCorp (www.stemcorp.com.br) tem equipe especialista em células-tronco com profissionais que fazem parte de pesquisa como esta. Evite surpresas! 

Foto: Jolygon/Getty Images

quarta-feira, 13 de março de 2019

Simpósio de Medicina Regenerativa 2019

Nesta quinta-feira (14), faremos parte da segunda edição do “Simpósio de Medicina Regenerativa” que será realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa na cidade de São Paulo. O simpósio tem a proposta de abordar os diversos aspectos do assunto “terapia celular” incluindo noções básicas sobre células-tronco, mapeamento do momento atual, dos estudos clínicos e pré-clínicos para os tratamentos de diversas doenças como também a legislação e regulamentação.

A primeira edição com o nome de “Congresso de Terapia Celular" realizado em março de 2018 foi um grande sucesso.O simpósio trará informações recentes do momento da terapia celular no Brasil e no Mundo para diferentes profissionais da área de saúde: médicos, cientistas, estudantes e afins. 

As palestras serão ministradas por especialistas que falarão o que tem de mais atual em sua área sobre o assunto. Faça a sua inscrição no local!!!

Confiram a programação (14/3/2019): 

8h - Credenciamento

9h - Panorama da terapia com células-tronco no Brasil e no mundo: onde estamos e onde pretendemos chegar?
Dra. Natassia Vieira - Stemcorp
           
9h30 - Construindo uma Plataforma Integral e Coesa para Entrega da Medicina Regenerativa
Dr. José Ricardo Muniz Ferreira - R-CRIO            

10h - Transplante autólogo de células-tronco mesenquimais em pacientes com ELA
Gerson Chadi - Departamento de Neurologia da FMUSP            

10h30 - Coffee break
                      
11h - Legislação
Dr. João Batista da Silva Junior - ANVISA

11h30 - O médico pode ser responsabilizado por eventuais efeitos colaterais após tratamento com célula-tronco?
Dra. Marianne Albers - Felsberg Advogados             

12h - Medicina Regenerativa e Translacional: da bancada para o tratamento dos pacientes
Dr. João Tadeu Ribeiro Paes - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 
                       
12h30 - Almoço                      

14h - Mesa Redonda

O uso de células-tronco para tratamento da Incontinência urinária de esforço
Dra. Maria Augusta Bortolini - Universidade Federal de São Paulo

Terapia Celular para Cirurgia Plástica
Dr. Murillo Fraga - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
                     
Terapia Celular para Odontologia
Dra. Daniela Franco Bueno - Hospital Sírio Libanês
                   
15h - Coffee break
                      
15h30 - Mesa Redonda

Boas Práticas de Manipulação Celular
Dra. Janaina Machado - Cryopraxis       

Transplante autólogo de condrócito
Dr. Pedro Giglio - Hospital das Clínicas da FMUSP

Terapia Celular para lesões do esporte
Dra. Camila Cohen - Instituto Cohen          

Terapia Celular para Osteoartrite
Dr. Morton Shcheiberg - Hospital AACD - Hospital Albert Einstein 

16h30 - Boas Práticas de Produção de células mesenquimais em bioreatores
Dra. Amanda Mizukami Martins - USP (Ribeirão Preto)
             
17h - New directions in 3D Cell Cultura - Novel technologies and applications
Dr. John Yoshi Shyu - Corning (EUA)

18h - Perguntas e encerramento

Local: Auditório Dr. Christiano Altenfelder
Rua Dr. Cesário Motta Junior, 112 - Vila Buarque - São Paulo (SP)


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Dani Pedrosa é operado e trata fratura na clavícula com células tronco

O piloto Dani Pedrosa passou por uma cirurgia no Centro Médico Teknon, em Barcelona, para tratar a fratura de clavícula diagnosticada no início de janeiro. Além procedimento de estabilização do osso, ele se submeteu a tratamento com células tronco.

O procedimento cirúrgico foi feito por conta da falta de consolidação da clavícula direita. Na operação reconstrutiva, os médicos estabilizaram a fratura e utilizaram células-tronco mesenquimais de gordura do próprio piloto.

“No momento, a minha mente está focada em superar a situação atual para continuar trabalhando no desenvolvimento da KTM. Infelizmente, não pude participar dos testes da pré-temporada na Malásia, mas eu estou acompanhando de perto do trabalho da KTM. Espero em breve estar com eles na pista”, concluiu.

Os médicos estimaram que a recuperação do piloto de testes da KTM vai levar em torno de três meses, período muito menor que se a terapia fosse feita sem as células-tronco. 

A StemCorp (link) é pioneira em isolamento de células-tronco do tecido adiposo. Procure nossa equipe para saber as vantagens de ter suas células-tronco armazenadas. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Tratamento com células-tronco recupera área cerebral danificada por AVC

Pesquisadores brasileiros conseguiram diminuir lesões provocadas por isquemia no cérebro de camundongos usando células-tronco. As células-tronco mesenquimais  estavam em uma membrana feita de um material que não só permitiu a sobrevivência e a multiplicação delas, como impediu que migrassem para outras regiões do cérebro.

A técnica pode ajudar na recuperação de vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, quando uma veia do cérebro é bloqueada (trombo) e a parte do cérebro que deixa de ser irrigada tem morte de neurônios.

Várias equipes no mundo vêm tentando criar um local para as células-tronco possam se desenvolver com segurança. O material é uma fibra feita de um polímero orgânico, o ácido polilático, que se forma quando colocada em um equipamento que aquece o material e gira em alta velocidade, como uma máquina de algodão-doce. O "algodão" que se forma tem fibras altamente porosas, onde são depositadas as células-tronco mesenquimais.

Os pesquisadores agora pretendem testar a técnica com células-tronco em traumatismo crânio-encefálico. Não há previsão de quando essas terapias experimentais poderão ser testadas em humanos, sobretudo pelo risco de que as células-tronco implantadas acabem causando câncer.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Terapia com células-tronco poderia ajudar o tenista Andy Murray

Muitos atletas estão recorrendo à tratamentos baseados em células-tronco para poderem se curar de lesões e voltarem mais rápido a competir. Contamos aqui algumas histórias de sucesso como dos atletas do UFC Luke Rockhold e Minotauro, o tenista Rafael Nadal e os jogadores de futebol Welington e Cristiano Ronaldo, saiba mais sobre cada um aqui.

Recentemente mais um caso de sucesso, a terapia com células-tronco que permitiu o golfista Jack Nicklaus a voltar a jogar novamente após anos de dor nas costas. Especialistas agora estão indicado o mesmo para o tenista Andy Murray. Andy Murray declarou que pretende se aposentar aos 31 anos das quadras após a disputa da próxima edição de Wimbledon por causa das constantes dores no quadril. 

O caso de sucesso de Nicklaus pode ajudar Murray. No ano passado, Nicklaus (78 anos) participou de um procedimento que removeu as células-tronco do tecido adiposo do abdômen e inseriu-as na parte inferior das costas.

Antes do tratamento, ele não aguentava segurar o taco de golfe mais de 10 minutos e não conseguia o manter estável. Entretanto depois do procedimento de 90 minutos, ele já estava de volta ao campo de golfe em uma semana, totalmente sem dor.

O tratamento foi desenvolvido nos Estados Unidos. Nesta semana, a empresa revelou resultados positivos de seu primeiro teste de segurança clínica para reparar lesões do manguito rotador no ombro, que falamos aqui! A terapia poderia ser usada para todas as articulações.

O tratamento é realizado retirando de 100ml a 200ml de tecido adiposo do abdômen do paciente e separadas as células-tronco em laboratório. Estas células-tronco são então injetadas na área de lesão. 

Nicklaus fez a primeira terapia em 2016 e, no ano passado, passou por novas injeções para ajudar na lesão do ombro. Seu filho Gary também passou pela mesma operação, o que lhe permitiu voltar à turnê senior depois de não poder jogar golfe por dois anos.

A StemCorp foi a primeira empresa a isolar células-tronco de tecido adiposo no Brasil e é a única a conseguir isolar de quantidades mínimas. Com isso é possível guardar suas células-tronco quando se faz uma cirurgia ou através de um pequeno procedimento realizado em consultório. Guardar células-tronco mais jovens pode aumentar o sucesso de uma terapia. Então armazene o quanto antes! Converse com nossa equipe!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Aprovado o tratamento de células-tronco para lesões do ombro

A FDA (Food and Drug Administrationamericana) aprovou um tratamento utilizando células-tronco para lesões no manguito rotador. O manguito rotador é um grupo muscular que trabalha, por exemplo, quando você ergue os braços sobre a cabeça ou puxam um item em sua direção. O estudo durou mais de um ano e realizado por Sanford Health in Fargo e Sioux Falls

O tratamento é um grande avanço que pode mudar a vida de milhões de pessoas que vivem com problemas parciais de ruptura do manguito rotador - uma condição que afeta músculos e tendões ao redor da articulação do ombro. Os pesquisadores dizem que é uma das deficiências ortopédicas mais comuns nos Estados Unidos e em outros países do mundo. Problemas no manguito rotador são a principal causa de dor na cintura escapular e acometem 20% da população geral e até 50% dos indivíduos acima de 80 anos.O tratamento do manguito rotador é o principal motivo de cirurgia no ombro.
O tratamento é composto de uma lipoaspiração para remover o tecido adiposo da barriga seguido do isolamento das células-tronco da gordura. Essas células-tronco são do tipo mesenquimal. As células são então injetadas para ajudar a reparar lesões do manguito rotador que afetam mais de um milhão de pessoas em todo o país a cada ano.

O estudo obteve resultados parecem promissores, entretanto, o tratamento não será uma correção completa para todas as lesões. Um dos pacientes incluídos no estudo disse que as injeções de células-tronco levaram a regeneração de um tendão danificado. Outros pacientes relataram que o tratamento com células-tronco significava mais amplitude de movimento e menos dor. Um dos maiores benefícios identificados pelos pesquisadores durante o estudo foi uma redução na inflamação.

Os resultados são promissores e um novo teste clinico está sendo realizado pela mesma equipe. Se o sucesso se repetir em um ano a terapia estará liberada para uso da população. Vamos torcer! 

A StemCorp foi a primeira empresa a isolar células-tronco de tecido adiposo no Brasil e é a única a conseguir isolar de quantidades mínimas. Com isso é possível guardar suas células-tronco quando se faz uma cirurgia ou através de um pequeno procedimento realizado em consultório. Converse com nossa equipe! 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Células-tronco como alternativa para os implantes de seio

Os dados mais atuais da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica mostram que o Brasil é o é vice-líder mundial em número de cirurgias plásticas. O implante nos seios é o segundo procedimento mais realizado, só perde para a lipoaspiração. Em 2015, foram 158,9 mil implantes, o correspondente a 13% de todas as plásticas realizadas no país. Mas, recentemente, a maioria das mulheres quer que os implantes não pareçam implantes, querem um efeito natural. Quando os implantes começaram, nas décadas de 1960 e 1970, a ideia era justamente essa: implantes de cerca de 150 mililitros debaixo do músculo. Foram naquelas décadas de 1990 e 2000 que se popularizou aquele modelo de silicone bem marcado. Hoje, cresce a demanda por modelos de cerca naturais. Com isso técnicas para substituir as famosas próteses de silicone estão ganhando força! E ai que entram as células-tronco! Imagine se como em um passe de mágica conseguisse tirar gordurinha que está sobrando na barriga ou no culote e usá-la para aumentar os seios? E de forma definitivo? Isso já é realidade, e pode ser feito de maneira natural, sem usar nada que não seja produzido pelo próprio corpo. 

As células-tronco mesenquimais possuem potencial para aumentar a eficiência de uma técnica muito comum mas com resultados duvidosos: a lipoenxertia. Esta faz uso da gordura excedente em uma região para aumentar outras áreas do corpo. Sua eficiência sempre foi questionada porque o próprio corpo reabsorve a gordura transplantada, diminuindo muito o resultado desejado. No entanto quando o enxerto é enriquecido com células-tronco mesenquimais – ou seja, a quantidade destas células é muito maior do que a que teria normalmente – a reabsorção da gordura diminui e a técnica tende a ser bem-sucedida. 

O enriquecimento  com células-tronco tornou a lipoenxertia uma opção ao silicone sendo excelente técnica para o aumento de seios, correção de assimetria e sua reconstrução. Uma abordagem baseada na injeção de células-tronco derivadas de tecido adiposo (ADSCs) permite manter o volume dos seios obtidos após o enxerto de gordura. 

As evidências inéditas das vantagens das ADSCs foram apresentadas no 16o Encontro Anual da IFATS organizado pela Federação Internacional de Terapêutica e Ciência do Tecido Adiposo em Las Vegas (EUA) recentemente!  Foram mostrados resultados surpreendentes de quatro anos de acompanhamento de pacientes sujeitas ao implante.

A análise da ressonância magnética do volume do seio, após quatro anos do tratamento com ADSCs, revelou que a injeção permite manter 100% do volume obtido com o enxerto de gordura. Com o crescimento do índice de massa corporal (IMC) da paciente, ocorreu também o aumento do volume total do seio, atingindo de 109 a 135% do volume total do seio obtido com injeção de gordura.

Os resultados positivos se mostram que uma abordagem da modelagem do corpo baseada na expansão de ADSCs autólogas a serem injetadas no seio da paciente para a obtenção de um objetivo estético duplo é possível. A expansão das ADSCs é fundamental para resultados duradouros, permitindo obter a dose mínima exata de células para injeção (100-150 mil células/ml de gordura para um volume entre 400 a 800 ml.) 

Por isso é importante conhecer quem está manipulando as suas células-tronco. E se o laboratório tem estrutura e licença para fazer a expansão das células. Muitas aplicações requerem a expansão e para isso é preciso ter conhecimento. Nossa equipe foi a primeira no Brasil a isolar e cultivar células tronco de tecido adiposo, sendo capaz de retirar de quantidades mínimas. Nós já falamos aqui sobre a vantagem de ter suas células-tronco de tecido adiposo armazenadas, não perca tempo! Saiba mais como guardar suas células tronco com a StemCorp.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Nova traqueia a partir de células-tronco e impressão 3D

Taiwan deve se tornar pioneira no transplante de traqueia humana impressa em três dimensões (3D). Um grupo de pesquisadores local desenvolveu uma réplica do órgão com uma nova tecnologia  que evita rejeição. Segundo a instituição o biomarerial usado para impressão secreta substâncias que, além de inibir rejeição, promove o crescimento de células. 

A traquéia já foi feita em laboratório. Mas o chefe do departamento de Cirurgia do Hospital da Universidade Nacional de Taiwan, Chen Chin-hsing ainda não confirmou a data do procedimento. Ele garantiu que os médicos e pesquisadores estão prontos para o transplante, o time teve resultados bem-sucedidos em mais de 20 testes realizados em animais.

A grande novidade da pesquisa é o uso de células-tronco mesenquimais. Estas serão inseridas através de um braço robótico e depositadas na traqueia artificial após transplante para produzir cartilagem e outros tecidos. Esta nova tecnologia vai garantir todos os transplantes de traqueia em um prazo de cerca de dois meses: desde o momento em que se decide pela intervenção, incluindo o cultivo das células-tronco até a data da operação.

Após dois anos de trabalho, os pesquisadores depositaram duas patentes relativas ao procedimento do transplante de traqueia. Sendo que os resultados de suas pesquisas foram publicados em 19 de dezembro de 2018.

O transplante de traqueia foi realizado com sucesso anteriormente (veja aqui). E nós já falamos sobre o assunto algumas vezes no nosso blog. A bioengenharia de tecidos pode revolucionar a medicina regenerativa e acabar com as longas esperas por órgãos doados. Veja aqui!!

As células-tronco mesenquimais já estão sendo usadas para fazer órgãos em laboratório. A grande vantagem é que a impressão em 3D elimina a necessidade de um órgão de doador! Evitando rejeições e eliminando espera, uma vez que o órgão será feito sob encomenda. Ter suas células-tronco guardadas e prontas para o uso pode ser a diferença entre fazer ou não um tratamento! Não esqueça que a escolha de onde guardar suas células mesenquimais é muito importante. Se informe por exemplo os controles de qualidade que garantes o congelamento das células-tronco, se a equipe da empresa escolhida é capaz de multiplicar as células para obter grandes quantidades, e mais, se é capaz de realizar testes de qualidade para garantir a eficácia e segurança das mesmas. Esta pode ser a diferença entre poder ou não utilizar suas células-tronco no futuro! Evite surpresas! Caso queira armazenar e tenha dúvidas, contate a StemCorp