segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Células-tronco como alternativa para os implantes de seio

Os dados mais atuais da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica mostram que o Brasil é o é vice-líder mundial em número de cirurgias plásticas. O implante nos seios é o segundo procedimento mais realizado, só perde para a lipoaspiração. Em 2015, foram 158,9 mil implantes, o correspondente a 13% de todas as plásticas realizadas no país. Mas, recentemente, a maioria das mulheres quer que os implantes não pareçam implantes, querem um efeito natural. Quando os implantes começaram, nas décadas de 1960 e 1970, a ideia era justamente essa: implantes de cerca de 150 mililitros debaixo do músculo. Foram naquelas décadas de 1990 e 2000 que se popularizou aquele modelo de silicone bem marcado. Hoje, cresce a demanda por modelos de cerca naturais. Com isso técnicas para substituir as famosas próteses de silicone estão ganhando força! E ai que entram as células-tronco! Imagine se como em um passe de mágica conseguisse tirar gordurinha que está sobrando na barriga ou no culote e usá-la para aumentar os seios? E de forma definitivo? Isso já é realidade, e pode ser feito de maneira natural, sem usar nada que não seja produzido pelo próprio corpo. 

As células-tronco mesenquimais possuem potencial para aumentar a eficiência de uma técnica muito comum mas com resultados duvidosos: a lipoenxertia. Esta faz uso da gordura excedente em uma região para aumentar outras áreas do corpo. Sua eficiência sempre foi questionada porque o próprio corpo reabsorve a gordura transplantada, diminuindo muito o resultado desejado. No entanto quando o enxerto é enriquecido com células-tronco mesenquimais – ou seja, a quantidade destas células é muito maior do que a que teria normalmente – a reabsorção da gordura diminui e a técnica tende a ser bem-sucedida. 

O enriquecimento  com células-tronco tornou a lipoenxertia uma opção ao silicone sendo excelente técnica para o aumento de seios, correção de assimetria e sua reconstrução. Uma abordagem baseada na injeção de células-tronco derivadas de tecido adiposo (ADSCs) permite manter o volume dos seios obtidos após o enxerto de gordura. 

As evidências inéditas das vantagens das ADSCs foram apresentadas no 16o Encontro Anual da IFATS organizado pela Federação Internacional de Terapêutica e Ciência do Tecido Adiposo em Las Vegas (EUA) recentemente!  Foram mostrados resultados surpreendentes de quatro anos de acompanhamento de pacientes sujeitas ao implante.

A análise da ressonância magnética do volume do seio, após quatro anos do tratamento com ADSCs, revelou que a injeção permite manter 100% do volume obtido com o enxerto de gordura. Com o crescimento do índice de massa corporal (IMC) da paciente, ocorreu também o aumento do volume total do seio, atingindo de 109 a 135% do volume total do seio obtido com injeção de gordura.

Os resultados positivos se mostram que uma abordagem da modelagem do corpo baseada na expansão de ADSCs autólogas a serem injetadas no seio da paciente para a obtenção de um objetivo estético duplo é possível. A expansão das ADSCs é fundamental para resultados duradouros, permitindo obter a dose mínima exata de células para injeção (100-150 mil células/ml de gordura para um volume entre 400 a 800 ml.) 

Por isso é importante conhecer quem está manipulando as suas células-tronco. E se o laboratório tem estrutura e licença para fazer a expansão das células. Muitas aplicações requerem a expansão e para isso é preciso ter conhecimento. Nossa equipe foi a primeira no Brasil a isolar e cultivar células tronco de tecido adiposo, sendo capaz de retirar de quantidades mínimas. Nós já falamos aqui sobre a vantagem de ter suas células-tronco de tecido adiposo armazenadas, não perca tempo! Saiba mais como guardar suas células tronco com a StemCorp.

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