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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nova cola cirúrgica com células-tronco pode mudar as cicatrizes

Cientistas da Universidade de Bristol inventaram uma nova tecnologia que traz ao mercado nova geração de colas e curativos cirúrgicos. O novo método, introduzido pelo Dr. Adam Perriman e seus colegas envolve a modificação da membrana de células-tronco mesenquimais através de bioengenharia e uma cola cirúrgica.

A bioengenharia da membrana celular está emergindo como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das terapias celulares. Ela permite que os cientistas adicionem funções específicas às células-tronco dependendo da aplicação desejada. No momento, há poucos exemplos em que a membrana celular é projetada artificialmente para exibir enzimas ativas que impulsionam a produção de matriz extracelular, que é um processo essencial na cicatrização de feridas.

Mas como isso funciona? É realizada uma modificação no DNA da célula-tronco que será utilizada. Nesta pesquisa, publicada hoje na Nature Communications, a equipe modificou a membrana de células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) com uma enzima, conhecida como trombina, que está envolvida no processo de cicatrização de feridas no corpo humano. Quando as células modificadas foram colocadas numa solução contendo o fibrinogénio, uma proteína do sangue, elas formam um hidrogel natural, desta maneira tem uma barreira para sobreviverem e poderem recuperar a lesão. Os pesquisadores também mostraram que as estruturas celulares 3-D resultantes poderiam ser usadas para engenharia de tecidos.

"Um dos maiores desafios nas terapias celulares é a necessidade de proteger as células de ambientes agressivos após o transplante. Desenvolvemos uma tecnologia completamente nova que permite que as células desenvolvam sua própria matriz extracelular artificial, permitindo que as células se protejam e lhes permitam prosperar após o transplante ", Dr. Adam Perriman. 

As descobertas da equipe podem aumentar as possibilidades na engenharia de tecidos para cicatrização de feridas crônicas, especialmente porque o processo usa o fibrinogênio, que é abundante no sangue. O novo método pode abrir caminho para o desenvolvimento de uma ampla gama de novas biotecnologias.




segunda-feira, 24 de abril de 2017

Spray com células-tronco para curar queimaduras já é realidade

Nós já falamos no nosso blog sobre o spray de células-tronco!!!

O dispositivo é basicamente uma pistola spray que borrifa células-tronco diretamente na pele com queimadura. Este método usa a capacidade do seu corpo para regenerar, juntamente com as células-tronco, a pele totalmente funcional. Recentemente os primeiros casos que utilizaram o spray foram publicados em uma revista internacional. Lembram do primeiro caso ficou famoso? Vejam no vídeo do nosso post anterior. Foi um policial estadual da Pensilvânia, Matt Uram, que sofreu queimaduras após tentar acender uma fogueira com gasolina. Cinco dias após o acidente, os médicos criaram uma uma suspensão líquida de suas células-tronco que foram pulverizadas na área queimada. Três dias depois, quando chegou a hora de remover as bandagens, o médico ficou espantado com o que viu. As queimaduras foram quase completamente curadas, e qualquer risco de infecção ou cicatrizes tinha desaparecido.


O novo estudo, publicado no jornal científico Burns, descreveu como o novo método regenera a pele de uma maneira eficaz. A técnica reduz o tempo de cicatrização e minimiza complicações com resultados estéticos e funcionalmente muito superiores que as técnicas atuais. No novo teste, dezenas de vítimas de queimaduras na Alemanha e nos EUA foram tratadas com sucesso com o spray e mostrou ótimos resultados.

O resultado deste spray depende da qualidade das células-tronco que são utilizadas. Quanto mais jovens as células, maior o potencial. Um paciente que tenha as células guardadas poderá utilizar células jovens e ainda fazer o uso da técnica imediatamente, não dependendo de ter áreas doadoras ou da realização de outra cirurgia. Por isso é tão importante armazenar suas células-tronco, esta é a única maneira de ter suas células quanto você precisar!!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Cientistas tratam a calvície com células-tronco mesenquimais e plasma rico em plaqueta

Os americanos gastam entre um e quatro bilhões de dólares por ano em tratamento para a perda de cabelos. Para resolver esse problema, quatro cirurgiões nos Estados Unidos estão testando um tratamento com células-tronco em um procedimento não-cirúrgico.~

Kenneth Williams, D.O., da Orange County Hair Restoration em Los Angeles, Califórnia (EUA), pode ter uma nova esperança para milhões de pessoas. Ele está executando um ensaio clínico que usa células-tronco e plasma rico em plaquetas, ou PRP, para tratar a calvície.

"O estudo usa células-tronco e estas ajudam a regenerar ou estimular folículos pilosos inativos ou latentes. Essa é a teoria por trás do procedimento", afirmou.

O cientista está utilizando a gordura do abdômen, separa as células-tronco mesenquimais e as mistura com o próprio plasma do paciente. Em seguida, com 300 tiros, injeta a mistura no couro cabeludo, duas vezes ao longo de um período de três meses.

"Esses pacientes estão vendo algumas diferenças na densidade do cabelo. Estamos esperando os resultados finais, que levam nove a 12 meses após a administração”.

O procedimento é apoiado pelo NIH, o que mostra a qualidade cientifica.Mas o tratamento é financiado pelo paciente, o que significa que eles vão pagar um custo reduzido do procedimento.

Os pacientes que tiverem sua gordura guardada podem fazer injeções continuadas o que aumenta ainda mais a eficiência do tratamento. Por isso é importante guardar a gordura. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Terapia com células-tronco mesenquimais apresenta resultados positivos no tratamento de idosos

O Instituto Interdisciplinar de Células-Tronco da Escola de Medicina Miller, da Universidade de Miami (ISCI), anunciou os resultados das pesquisas utilizando células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) para o combate à fraqueza associada à velhice. Os resultados foram apresentados na reunião do Encontro Científico Anual da Gerontologica lSociety of America, New Lenson Aging, em Nova Orleans, Louisiana.

Os estudos mostraram que as hMSCs são seguras e eficazes no combate aos sinais e sintomas da Síndrome da fragilidade no idosoA “Frailty” ou Síndrome da fragilidade no idoso é uma síndrome de deterioração do corpo inteiro que pode levar à perda de peso, exaustão, fraqueza, lentidão ou diminuição da atividade física. Os estudos mostraram que as hMSCs são seguras e eficazes no combate aos sinais e sintomas da Síndrome da fragilidade no idoso

O estudo mostra que ashMSCs têm efeitos anti-inflamatórios e pró-regenerativos que promovem com segurança o reparo de múltiplos órgãos. Os resultados sugerem que pessoas de 60 anos ou mais podem se beneficiar e ainda melhorar e qualidade de vida através da terapia com células-tronco mesenquimais.

O estudo consistiu no tratamento de 30 pacientes com média de 60 anos de idade. Dos 30, 10 pacientes receberam 100 milhões de células, 10 pacientes receberam 200 milhões de células e 10 pacientes receberam um placebo. Os indivíduos foram acompanhados por um ano para garantir a segurança e eficácia, que incluiu uma bateria de avaliações para testar variáveis ​​importantes. Os grupos que receberam 100 ou 200 milhões de células mostraram efeitos favoráveis ​​na imunomodulação. No entanto, considerando todas as variáveis, os pacientes que receberam 100 milhões de hMSCs tiveram melhor desempenho nas avaliações, além de uma melhora geral maior do que aqueles que receberam 200 milhões de células.

As avaliações mostraram que tanto o tipo de célula como a dosagem impactaram os resultados. Estes mostraram que as células-tronco mesenquimais humanas são seguras e bem toleradas no organismo, além de serem responsáveis por resultados positivos no tratamento.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Tratamento com células-tronco pode beneficiar a cardiomiopatia dilatada não isquémica

De acordo com os dados de um novo estudo chamado “POSEIDON-DCM”, pacientes com cardiomiopatia dilatada não isquêmico tratados com células-tronco mesenquimais tiveram uma melhora significativa da doença.

"Há uma grande necessidade de um tratamento para miocardiopatia dilatada não isquémica. Esta é uma doença muito crítica que afeta pessoas de todas as idades", afirma o pesquisador responsável pelo estudo.

Todos os pacientes receberam 100 milhões de células por injeção. Não foram observados efeitos adversos no tratamento. Os pacientes que receberam células-tronco aumentaram sua capacidade ambulatória em geral. Em todos os testes realizados pela equipe o grupo tratado apresentou melhora.


Os pesquisadores associam a melhora ao efeito imunomodulador destas células. As células-tronco mesenquimais funcionam como uma farmácia, elas secretam substâncias que podem melhorar sem ter que substituir o órgão danificado. No caso do coração, elas não se transformam em tecido cardíaco, elas secretam fatores que melhoram o tecido danificado.

O grupo está começando outro estudo fase três, último antes da terapia ser liberada para o uso. Portanto, se tudo for como esperado, logo mais teremos um novo tratamento para cardiopatia dilatada com células-tronco mesenquimais!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Testes Clínicos planejam utilizar células-tronco para restaurar o tecido do coração

Equipes de pesquisadores da Cedars-Sinai Heart Institute, Minneapolis Heart Institute, Scripps Medical Center, University of California em San Diego, Duke Clinical Research Institute, Johns Hopkins Hospital e Columbus Biometrics estão planejando realizar um teste clínico com uma mistura de células cardíacas e células-tronco mesenquimais em pacientes que sofreram ataque cardíaco. O objetivo é regenerar o tecido do coração e melhorar sua função em pacientes que sofreram de infarto do miocárdio.  Veja mais sobre o estudo aqui!!

Os pesquisadores preveem um aumento no numero de infartos de miocárdio visto que a população está envelhecendo mais e devido ao estilo de vida adotado. Com isso esta terapia pode beneficiar muitos pacientes.
O transplante já se mostrou eficiente em pacientes com infarto do miocárdio. Entretanto os pesquisadores vão aumentar o numero de integrantes do estudo. Os pacientes receberão células-mesenquimais de doadores, visto que não é possível retirar células mesenquimais em uma pessoa com infarto de miocárdio e ter células-tronco prontas à tempo do transplante. Os pesquisadores acreditam que estas células-tronco do doador tem baixo potencial de serem rejeitadas após o transplante, mas se estes pacientes tivessem suas células-tronco já guardadas o resultado seria melhor.

Se os pacientes tivessem guardado as células-tronco mesenquimais do cordão umbilical, dente ou gordura não iriam precisar de doadores no caso de um infarto. Por isso a StemCorp sempre alerta para a importância de armazenar as células-tronco mesenquimais para uso futuro, assim você terá células-tronco prontas em casos onde suas células-tronco mesenquimais não podem ser retiradas a tempo de serem utilizadas (queimaduras, infartos...).