Nesta semana cientistas do Massachusetts
General Hospital (MGH), em Boston, mostraram sucesso no transplante de rins
criados em laboratório a partir de células-tronco. Após o transplante, estes
órgãos começaram a filtrar o sangue dos roedores e produzir urina. Mas construir
um órgão não foi uma tarefa fácil, os cientistas partiram de rins de animais,
retiraram todas as células deste rim, restando somente seu arcabouço (veja aqui exemplo com fígado). Sobre este molde eles colocaram
células-tronco mesenquimais de cordão umbilical mais células de rim. O trabalho
está descrito em detalhes na edição atual da revista Nature Medicine. Pela primeira vez demonstraram que é possível criar um rim
funcional em laboratório. Mas esta técnica não é nova, já tinha sido utilizada
com sucesso para fazer outros órgãos como pulmão e coração, e também fígado, por outro grupo da mesma
instituição.
Se este resultado for obtido com rins humanos
irá ajudar muitos portadores de doenças renais que não podem sobreviver somente
com hemodiálise. Estes dependem de um transplante que, além de ter uma fila de
100mil pessoas na espera, requer o uso de imunossupressores para sempre.
Mas construir um rim novo não será o mesmo que realizar
um transplante de órgão doado? O procedimento cirúrgico é o mesmo, mas se o órgão
transplantado for feito com células-tronco do próprio paciente não irá haver
rejeição. Ou seja, se você guardou suas células-tronco mesenquimais, poderá
utilizá-las, num futuro próximo, para este fim também. Esta técnica poderá
acabar com as atuais intermináveis filas dos transplantes de órgãos em todo o
mundo.
O futuro do transplante de órgãos está mudando (veja aqui). As células-tronco mesenquimais vem mostrando grande potencial na
bioengenharia de órgãos e por isso é tão
importante guardá-las o quanto antes (veja documentário da National Geographic aqui). Estas técnicas não são simples e requerem
expertise para serem aplicadas. Na hora de
escolher onde guardar suas células mesenquimais é importante se informar se a
equipe da empresa escolhida é capaz de multiplicar as células para obter
grandes quantidades, e mais, se é capaz de realizar testes de qualidade para garantir
a eficácia e segurança das mesmas. A equipe StemCorp está sempre antenada
nos avanços relacionados à células-tronco mesenquimais e conta com um diretor
cientifico fazendo pesquisa na Harvard Medical School, em Boston, que está em
contato com a equipe responsável pela bioengenharia de fígados no MGH e
aprendeu a técnica de recelularização utilizada para refazer os órgãos que
discutimos acima. Além disso nossa equipe participa de um projeto com apoio do
Ministério da Saúde para reproduzir esta tecnologia no Brasil (veja aqui). Por estar vinculada à pesquisa a StemCorp traz para você o que existe de mais novo em células-tronco
mesenquimais no mundo.
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