terça-feira, 23 de abril de 2019

Coração personalizado impresso em 3D é realidade!

Precisar de um transplante de coração no Brasil não é fácil. Encontrar o coração para transplante depende de uma longa fila de espera. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que hoje existem cerca de 260 pessoas na fila de doação de um coração no Brasildentre estas, 44 crianças. O tempo médio dessa espera varia muito de acordo com o Estado em que o paciente mora, bem como com as condições de saúde dele. Em São Paulo, por exemplo, essa demora varia de 12 a 18 meses. A lista de São Paulo tem 120 pessoas em busca de um novo coração. Infelizmente não são todos que conseguem esperar todo esse tempo. Dados da ABTO mostram que no ultimo sementre 57 pessoas --2 crianças-- não conseguiram aguardar o "novo coração" e morreram na fila de espera. O grande problema está na quantidade de doadores, visto que é uma decisão da família e a burocracia é enorme. Ainda por cima, mesmo conseguindo um doador, o índice de rejeição à doação de órgãos no país é historicamente alto: 43%, segundo o Ministério da Saúde. 

O quer antigamente parecia ficção científica hoje é realidade. Relatamos casos aqui de pacientes que receberam órgãos feitos com suas próprias células. Esta semana cientistas da Universidade de Tel-Aviv (Israel) produziram um coração vivo a partir de tecido humano com uma impressora 3D que abre as portas para a realização de transplantes no futuro. O estudo foi publicado nesta segunda-feira, 15, na revista Advanced Science.

“É a primeira vez que se produz um coração com uma impressora 3D com o tecido humano. O coração está completo, vivo e palpita e foi feito com células e tecidos do próprio paciente. Fizemos uma pequena biópsia do tecido adiposo do paciente, removemos todas as células e as separamos do colágeno e outros biomateriais.” – diz o pesquisador responsável para a revista Isto É. 

Este material foi processado, de onde foram retiradas células-tronco que foram induzidas à se diferenciartem em células cardíacas. O colágeno e outros biomateriais foram transformados em uma matriz que permitiu a impressão em 3D da estrutura do coração. O produto final, um coração de cerca de 3 centímetros, equivale ao tamanho de um rato ou um coelho, mas é muito básico”,  explicou o professor. 

Mas ainda estamos nos preparando para as as próximas etapas. “Temos que amadurecer este coração de modo que possa bombear “as células podem se contrair, mas o coração completo não bombeia. Precisamos desenvolvê-lo mais para conseguir um órgão que possa ser transplantado para um ser humano. O próximo desafio é amadurecer essas células e ajudá-las para que se comuniquem entre elas, de forma que se contraiam juntas. É preciso ensinar as células a se comportarem adequadamente. E depois teremos outro desafio, conseguir desenvolver um coração maior, com mais células. Temos que descobrir como criar células suficientes para produzir um coração humano”, finalizou. 

Mas é importante ser realista, o pesquisador sabe que ainda existem muitas etapas a serem cumpridas, mas tem a esperança que em 10 ou 15 anostenhamos em hospitais impressoras 3D, que forneçam órgãos sob encomenda para os pacientes. O estudo mostra o caminho na qual os pacientes não terão que esperar por um transplante ou tomar remédios para evitar sua rejeição. Os órgãos necessários serão impressos, totalmente personalizados para cada paciente. Neste caso ter suas células-tronco guardadas pode fazer a diferença. Fazer um coração requer muitas células, então quanto mais jovens forem maior o potencial de se multiplicarem e diferenciarem. Um bebe que tem suas células-tronco guardadas hoje daqui 15 anos pode sair na frente se precisar de um órgão. 

Guardar células-tronco de qualidade pode ser o fator limitante no caso de uma terapia. Então não brinque na hora de escolher onde guardar suas células, é importante se informar se a equipe da empresa escolhida é capaz de multiplicar as células para obter grandes quantidades, e mais, se é capaz de realizar testes de qualidade para garantir a eficácia e segurança das mesmas. A StemCorp (www.stemcorp.com.br) tem equipe especialista em células-tronco com profissionais que fazem parte de pesquisa como esta. Evite surpresas! 

Foto: Jolygon/Getty Images

quarta-feira, 13 de março de 2019

Simpósio de Medicina Regenerativa 2019

Nesta quinta-feira (14), faremos parte da segunda edição do “Simpósio de Medicina Regenerativa” que será realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa na cidade de São Paulo. O simpósio tem a proposta de abordar os diversos aspectos do assunto “terapia celular” incluindo noções básicas sobre células-tronco, mapeamento do momento atual, dos estudos clínicos e pré-clínicos para os tratamentos de diversas doenças como também a legislação e regulamentação.

A primeira edição com o nome de “Congresso de Terapia Celular" realizado em março de 2018 foi um grande sucesso.O simpósio trará informações recentes do momento da terapia celular no Brasil e no Mundo para diferentes profissionais da área de saúde: médicos, cientistas, estudantes e afins. 

As palestras serão ministradas por especialistas que falarão o que tem de mais atual em sua área sobre o assunto. Faça a sua inscrição no local!!!

Confiram a programação (14/3/2019): 

8h - Credenciamento

9h - Panorama da terapia com células-tronco no Brasil e no mundo: onde estamos e onde pretendemos chegar?
Dra. Natassia Vieira - Stemcorp
           
9h30 - Construindo uma Plataforma Integral e Coesa para Entrega da Medicina Regenerativa
Dr. José Ricardo Muniz Ferreira - R-CRIO            

10h - Transplante autólogo de células-tronco mesenquimais em pacientes com ELA
Gerson Chadi - Departamento de Neurologia da FMUSP            

10h30 - Coffee break
                      
11h - Legislação
Dr. João Batista da Silva Junior - ANVISA

11h30 - O médico pode ser responsabilizado por eventuais efeitos colaterais após tratamento com célula-tronco?
Dra. Marianne Albers - Felsberg Advogados             

12h - Medicina Regenerativa e Translacional: da bancada para o tratamento dos pacientes
Dr. João Tadeu Ribeiro Paes - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 
                       
12h30 - Almoço                      

14h - Mesa Redonda

O uso de células-tronco para tratamento da Incontinência urinária de esforço
Dra. Maria Augusta Bortolini - Universidade Federal de São Paulo

Terapia Celular para Cirurgia Plástica
Dr. Murillo Fraga - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
                     
Terapia Celular para Odontologia
Dra. Daniela Franco Bueno - Hospital Sírio Libanês
                   
15h - Coffee break
                      
15h30 - Mesa Redonda

Boas Práticas de Manipulação Celular
Dra. Janaina Machado - Cryopraxis       

Transplante autólogo de condrócito
Dr. Pedro Giglio - Hospital das Clínicas da FMUSP

Terapia Celular para lesões do esporte
Dra. Camila Cohen - Instituto Cohen          

Terapia Celular para Osteoartrite
Dr. Morton Shcheiberg - Hospital AACD - Hospital Albert Einstein 

16h30 - Boas Práticas de Produção de células mesenquimais em bioreatores
Dra. Amanda Mizukami Martins - USP (Ribeirão Preto)
             
17h - New directions in 3D Cell Cultura - Novel technologies and applications
Dr. John Yoshi Shyu - Corning (EUA)

18h - Perguntas e encerramento

Local: Auditório Dr. Christiano Altenfelder
Rua Dr. Cesário Motta Junior, 112 - Vila Buarque - São Paulo (SP)


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Dani Pedrosa é operado e trata fratura na clavícula com células tronco

O piloto Dani Pedrosa passou por uma cirurgia no Centro Médico Teknon, em Barcelona, para tratar a fratura de clavícula diagnosticada no início de janeiro. Além procedimento de estabilização do osso, ele se submeteu a tratamento com células tronco.

O procedimento cirúrgico foi feito por conta da falta de consolidação da clavícula direita. Na operação reconstrutiva, os médicos estabilizaram a fratura e utilizaram células-tronco mesenquimais de gordura do próprio piloto.

“No momento, a minha mente está focada em superar a situação atual para continuar trabalhando no desenvolvimento da KTM. Infelizmente, não pude participar dos testes da pré-temporada na Malásia, mas eu estou acompanhando de perto do trabalho da KTM. Espero em breve estar com eles na pista”, concluiu.

Os médicos estimaram que a recuperação do piloto de testes da KTM vai levar em torno de três meses, período muito menor que se a terapia fosse feita sem as células-tronco. 

A StemCorp (link) é pioneira em isolamento de células-tronco do tecido adiposo. Procure nossa equipe para saber as vantagens de ter suas células-tronco armazenadas. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Tratamento com células-tronco recupera área cerebral danificada por AVC

Pesquisadores brasileiros conseguiram diminuir lesões provocadas por isquemia no cérebro de camundongos usando células-tronco. As células-tronco mesenquimais  estavam em uma membrana feita de um material que não só permitiu a sobrevivência e a multiplicação delas, como impediu que migrassem para outras regiões do cérebro.

A técnica pode ajudar na recuperação de vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, quando uma veia do cérebro é bloqueada (trombo) e a parte do cérebro que deixa de ser irrigada tem morte de neurônios.

Várias equipes no mundo vêm tentando criar um local para as células-tronco possam se desenvolver com segurança. O material é uma fibra feita de um polímero orgânico, o ácido polilático, que se forma quando colocada em um equipamento que aquece o material e gira em alta velocidade, como uma máquina de algodão-doce. O "algodão" que se forma tem fibras altamente porosas, onde são depositadas as células-tronco mesenquimais.

Os pesquisadores agora pretendem testar a técnica com células-tronco em traumatismo crânio-encefálico. Não há previsão de quando essas terapias experimentais poderão ser testadas em humanos, sobretudo pelo risco de que as células-tronco implantadas acabem causando câncer.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Terapia com células-tronco poderia ajudar o tenista Andy Murray

Muitos atletas estão recorrendo à tratamentos baseados em células-tronco para poderem se curar de lesões e voltarem mais rápido a competir. Contamos aqui algumas histórias de sucesso como dos atletas do UFC Luke Rockhold e Minotauro, o tenista Rafael Nadal e os jogadores de futebol Welington e Cristiano Ronaldo, saiba mais sobre cada um aqui.

Recentemente mais um caso de sucesso, a terapia com células-tronco que permitiu o golfista Jack Nicklaus a voltar a jogar novamente após anos de dor nas costas. Especialistas agora estão indicado o mesmo para o tenista Andy Murray. Andy Murray declarou que pretende se aposentar aos 31 anos das quadras após a disputa da próxima edição de Wimbledon por causa das constantes dores no quadril. 

O caso de sucesso de Nicklaus pode ajudar Murray. No ano passado, Nicklaus (78 anos) participou de um procedimento que removeu as células-tronco do tecido adiposo do abdômen e inseriu-as na parte inferior das costas.

Antes do tratamento, ele não aguentava segurar o taco de golfe mais de 10 minutos e não conseguia o manter estável. Entretanto depois do procedimento de 90 minutos, ele já estava de volta ao campo de golfe em uma semana, totalmente sem dor.

O tratamento foi desenvolvido nos Estados Unidos. Nesta semana, a empresa revelou resultados positivos de seu primeiro teste de segurança clínica para reparar lesões do manguito rotador no ombro, que falamos aqui! A terapia poderia ser usada para todas as articulações.

O tratamento é realizado retirando de 100ml a 200ml de tecido adiposo do abdômen do paciente e separadas as células-tronco em laboratório. Estas células-tronco são então injetadas na área de lesão. 

Nicklaus fez a primeira terapia em 2016 e, no ano passado, passou por novas injeções para ajudar na lesão do ombro. Seu filho Gary também passou pela mesma operação, o que lhe permitiu voltar à turnê senior depois de não poder jogar golfe por dois anos.

A StemCorp foi a primeira empresa a isolar células-tronco de tecido adiposo no Brasil e é a única a conseguir isolar de quantidades mínimas. Com isso é possível guardar suas células-tronco quando se faz uma cirurgia ou através de um pequeno procedimento realizado em consultório. Guardar células-tronco mais jovens pode aumentar o sucesso de uma terapia. Então armazene o quanto antes! Converse com nossa equipe!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Aprovado o tratamento de células-tronco para lesões do ombro

A FDA (Food and Drug Administrationamericana) aprovou um tratamento utilizando células-tronco para lesões no manguito rotador. O manguito rotador é um grupo muscular que trabalha, por exemplo, quando você ergue os braços sobre a cabeça ou puxam um item em sua direção. O estudo durou mais de um ano e realizado por Sanford Health in Fargo e Sioux Falls

O tratamento é um grande avanço que pode mudar a vida de milhões de pessoas que vivem com problemas parciais de ruptura do manguito rotador - uma condição que afeta músculos e tendões ao redor da articulação do ombro. Os pesquisadores dizem que é uma das deficiências ortopédicas mais comuns nos Estados Unidos e em outros países do mundo. Problemas no manguito rotador são a principal causa de dor na cintura escapular e acometem 20% da população geral e até 50% dos indivíduos acima de 80 anos.O tratamento do manguito rotador é o principal motivo de cirurgia no ombro.
O tratamento é composto de uma lipoaspiração para remover o tecido adiposo da barriga seguido do isolamento das células-tronco da gordura. Essas células-tronco são do tipo mesenquimal. As células são então injetadas para ajudar a reparar lesões do manguito rotador que afetam mais de um milhão de pessoas em todo o país a cada ano.

O estudo obteve resultados parecem promissores, entretanto, o tratamento não será uma correção completa para todas as lesões. Um dos pacientes incluídos no estudo disse que as injeções de células-tronco levaram a regeneração de um tendão danificado. Outros pacientes relataram que o tratamento com células-tronco significava mais amplitude de movimento e menos dor. Um dos maiores benefícios identificados pelos pesquisadores durante o estudo foi uma redução na inflamação.

Os resultados são promissores e um novo teste clinico está sendo realizado pela mesma equipe. Se o sucesso se repetir em um ano a terapia estará liberada para uso da população. Vamos torcer! 

A StemCorp foi a primeira empresa a isolar células-tronco de tecido adiposo no Brasil e é a única a conseguir isolar de quantidades mínimas. Com isso é possível guardar suas células-tronco quando se faz uma cirurgia ou através de um pequeno procedimento realizado em consultório. Converse com nossa equipe! 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Células-tronco como alternativa para os implantes de seio

Os dados mais atuais da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica mostram que o Brasil é o é vice-líder mundial em número de cirurgias plásticas. O implante nos seios é o segundo procedimento mais realizado, só perde para a lipoaspiração. Em 2015, foram 158,9 mil implantes, o correspondente a 13% de todas as plásticas realizadas no país. Mas, recentemente, a maioria das mulheres quer que os implantes não pareçam implantes, querem um efeito natural. Quando os implantes começaram, nas décadas de 1960 e 1970, a ideia era justamente essa: implantes de cerca de 150 mililitros debaixo do músculo. Foram naquelas décadas de 1990 e 2000 que se popularizou aquele modelo de silicone bem marcado. Hoje, cresce a demanda por modelos de cerca naturais. Com isso técnicas para substituir as famosas próteses de silicone estão ganhando força! E ai que entram as células-tronco! Imagine se como em um passe de mágica conseguisse tirar gordurinha que está sobrando na barriga ou no culote e usá-la para aumentar os seios? E de forma definitivo? Isso já é realidade, e pode ser feito de maneira natural, sem usar nada que não seja produzido pelo próprio corpo. 

As células-tronco mesenquimais possuem potencial para aumentar a eficiência de uma técnica muito comum mas com resultados duvidosos: a lipoenxertia. Esta faz uso da gordura excedente em uma região para aumentar outras áreas do corpo. Sua eficiência sempre foi questionada porque o próprio corpo reabsorve a gordura transplantada, diminuindo muito o resultado desejado. No entanto quando o enxerto é enriquecido com células-tronco mesenquimais – ou seja, a quantidade destas células é muito maior do que a que teria normalmente – a reabsorção da gordura diminui e a técnica tende a ser bem-sucedida. 

O enriquecimento  com células-tronco tornou a lipoenxertia uma opção ao silicone sendo excelente técnica para o aumento de seios, correção de assimetria e sua reconstrução. Uma abordagem baseada na injeção de células-tronco derivadas de tecido adiposo (ADSCs) permite manter o volume dos seios obtidos após o enxerto de gordura. 

As evidências inéditas das vantagens das ADSCs foram apresentadas no 16o Encontro Anual da IFATS organizado pela Federação Internacional de Terapêutica e Ciência do Tecido Adiposo em Las Vegas (EUA) recentemente!  Foram mostrados resultados surpreendentes de quatro anos de acompanhamento de pacientes sujeitas ao implante.

A análise da ressonância magnética do volume do seio, após quatro anos do tratamento com ADSCs, revelou que a injeção permite manter 100% do volume obtido com o enxerto de gordura. Com o crescimento do índice de massa corporal (IMC) da paciente, ocorreu também o aumento do volume total do seio, atingindo de 109 a 135% do volume total do seio obtido com injeção de gordura.

Os resultados positivos se mostram que uma abordagem da modelagem do corpo baseada na expansão de ADSCs autólogas a serem injetadas no seio da paciente para a obtenção de um objetivo estético duplo é possível. A expansão das ADSCs é fundamental para resultados duradouros, permitindo obter a dose mínima exata de células para injeção (100-150 mil células/ml de gordura para um volume entre 400 a 800 ml.) 

Por isso é importante conhecer quem está manipulando as suas células-tronco. E se o laboratório tem estrutura e licença para fazer a expansão das células. Muitas aplicações requerem a expansão e para isso é preciso ter conhecimento. Nossa equipe foi a primeira no Brasil a isolar e cultivar células tronco de tecido adiposo, sendo capaz de retirar de quantidades mínimas. Nós já falamos aqui sobre a vantagem de ter suas células-tronco de tecido adiposo armazenadas, não perca tempo! Saiba mais como guardar suas células tronco com a StemCorp.