quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Cicatrização de fraturas ósseas com uma combinação de impressão 3D e células-tronco!


Infelizmente não são todas as fraturas que podem ser curadas! Mas novas abordagens de terapia celular para fraturas ósseas podem mudar este cenário (veja aqui). Um grupo da Universidade do Arizona nos EUA está usando uma combinação de impressão 3D e células-tronco adultas para tratar ossos que não se recuperam com os tratamentos atuais. 

"Imagine o impacto que esta terapia com células-tronco pode fazer em uma fratura de osso longo que nenhum tratamento cirúrgico atual pode garantir que cicatrize. Este é realmente um grande problema para os militares, onde explosões ou ferimentos de combate podem causar grandes defeitos ósseos", explicou John A. Szivek, PhD, cientista da Universidade de Washington. 

Para ajudar as pessoas com esses ferimentos devastadores, o Dr. Szivek recebeu uma doação de 2 milhões de dólares do Departamento de Defesa dos EUA para realizar um estudo que visa como curar fraturas ósseas usando uma combinação de impressão 3D e células-tronco mesenquimais adultas.

Com a ajuda de parceiros clínicos no Departamento de Cirurgia Ortopédica, o laboratório planeja construir moldes impressos em 3D que, quando combinados com as células-tronco, irão substituir segmentos ósseos grandes, ausentes ou quebrados. Esses moldes depois de impressos serão preenchidos com partículas de cálcio e células-tronco adultas- dois elementos-chave que levam a uma cicatrização e crescimento ósseo muito mais rápidos.

Os testes feitos no laboratório do Dr. Szivek mostraram que esta técnica funciona bem. "Conseguimos a formação óssea completa, cobrindo um grande defeito ósseo em cerca de três meses. Agora, queremos tornar esse processo de cura ainda mais rápido", disse ele.

Para testar essa teoria, os implantes 3D serão incorporados com pequenos sensores que podem transmitir sem fio a atividade do exercício. Esses sensores analisarão o carregamento ou quanto peso está sendo colocado no novo osso regenerado.

Alterações no tamanho ósseo em um grupo ativo que regularmente se exercita serão comparadas com um grupo inativo. A equipe do Dr. Szivek espera ver que o grupo ativo que regularmente coloca peso em seus membros de cura mostrará um crescimento ósseo muito mais rápido. Sua equipe espera desenvolver diretrizes para a fisioterapia pós-cirúrgica, demonstrando que o exercício leva a uma melhor formação óssea.

O tratamento atual dessas lesões traumáticas geralmente requer novas cirurgias. O corpo humano tentará recuperar o osso perdido ou danificado por alguns meses depois de uma lesão, mas acaba desistindo do processo. Nesse ponto, o tecido cicatrizado preenche o defeito em vez do osso.

"É por isso que precisamos desenvolver uma maneira de produzir osso o mais rápido possível - para ajudar o corpo enquanto ele ainda é capaz de crescer e substituir o osso", disse ele.

Dr. Szivek espera que a terapia potencial também ajude os pacientes com câncer ósseo que leva a grandes partes do osso serem removidas cirurgicamente.

A StemCorp tem a capacidade de armazenar e crescer células-tronco mesenquimais em quantidade suficiente para este tipo de terapia, quando estiver disponível. Por isso evite problemas futuros e guarde suas células-tronco com quem possa entregá-las. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Alívio da Dor com Células-Tronco Mesenquimais

No início do século 20 o opioide oxicodona passou a ser agressivamente promovido em campanhas de marketing como remédio para controle de dores crônicas. O sucesso comercial dos opióides fez com que fossem amplamente utilizados e por isso se tornassem uma questão de saúde pública. Os opióides mais conhecidos hoje são morfina e heroína, estes trazem sensação de relaxamento, alívio da dor e prazer. Hoje, nos EUA autoridades e pesquisadores ligados à área da saúde buscam compreender como a venda e o consumo de opioides e opiáceos tem se dado em larga escala. Essas drogas não são ruins, elas podem ser usadas, por exemplo, em cuidados paliativos focando melhora da qualidade de vida, especialmente em casos de pessoas que sofrem de dores agudas -como pacientes que sofrem de câncer. Normalmente, o Brasil é apontado como uma nação que faz uso insuficiente de substâncias para controle de dores extremas. Entretanto se utilizadas por muito tempo podem levar à dependência.

A cobertura recente da mídia chamou a atenção para o manejo da dor entre atletas profissionais. Para continuar a se destacar no esporte, muitos atletas se voltam para qualquer solução possível para diminuir a dor causada por lesões ou concussões relacionadas a esportes. Em alguns casos, isso significa recorrer a opioides viciantes. 

Nós já falamos da crise que os EUA se encontra aqui. O estado americano do Texas é um exemplo. De acordo com a pesquisa da Kaiser Family Foundation, 49% de todas as mortes por overdose de drogas no Texas em 2016 foram devidas a overdose destes remédios. Em um estudo conduzido por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington 52% dos jogadores aposentados da NFL disseram que usaram analgésicos prescritos durante seu tempo na liga. 

Mas hoje em dia uma uma alternativa ao uso de opiódes está trazendo esperança para melhorar a crise: as células-tronco mesenquimais. Uma terapia melhor e mais segura para o tratamento da dor para os atletas é o uso das suas próprias células-tronco adultas (MSCs). Estas células tem a capacidade de se transformar em várias células especializadas para regenerar nervos, ossos, músculos e cartilagens. Elas são conhecidas por suas propriedades antiinflamatórias e têm sido usadas com frequência no mundo dos esportes profissionais para ajudar os atletas a melhorar sua qualidade de vida. As possibilidades para uso das próprias células-tronco mesenquimais são promissoras para concussões, lesões cerebrais traumáticas e muitas outras lesões comuns em atletas.

O técnico Jackie Sherrill, da equipe de futebol americano universitário do Texas A&M, conta que teve suas células mesenquimais guardadas em laboratório, estas foram cultivadas e se tornaram um banco pra uso futuro, que poderia ser usado inúmeras vezes. Ele viajou para o Hospital Galenia de Cancún duas vezes para receber terapia com células-tronco usando suas próprias células-tronco. Diz ter notado mudanças logo após o tratamento, e as melhorias continuaram ao longo de vários meses. Existem inúmeras pessoas que precisam dessa terapia hoje e hoje ele tenta convencer as ligas esportivas profissionais a liderarem o caminho para ajudar outros jogadores a obter a ajuda de que precisam em ambientes clínicos seguros e sem efeitos colaterais viciantes.

Um estudo publicado na revista Experimental & Molecular Medicine explorou os efeitos das células-tronco mesenquimais e observou que a disponibilidade e a versatilidade dessas células ​​fazem delas uma excelente opção de tratamento para uma ampla variedade de patologias clínicas. Existem inúmeras pessoas que precisam dessa terapia hoje e a esperança é a liberação para ajudar os jogadores a obter a terapia de que precisam.

Ter suas células-tronco mesenquimais armazenadas pode fazer a diferença no caso de uma terapia. Células-tronco jovens tem um potencial muito maior de regenerar tecidos e se multiplicar. Por isso guarde as suas o quanto antes. Veja no nosso site.



terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Tratamento para lesões na medula espinhal com células-tronco vai para o mercado!

Tratamento para lesões na medula espinhal com células-tronco vai para o mercado!

Especialistas do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão estão a ponto de aprovar a comercialização de um produto baseado em células-tronco para tratar lesões na medula espinhal. Nós já falamos sobre este assunto ano passado (aqui)! Mas a aprovação será uma grande vitória pois este será o primeiro no mundo para o tratamento desse tipo de lesões. Visando regenerar as funções motoras e sensoriais dos pacientes o novo tratamento deve ser aprovado até o final deste ano.

O tratamento é feita para pacientes com lesões na coluna vertebral que sofreram o dano dentro de aproximadamente duas semanas antes de iniciar o tratamento e perderam a maior parte de sua mobilidade ou sensação. Visto a urgência no tratamento, pacientes que tem suas células-tronco guardadas terão mais chance de conseguir tratamento em um curto espaço de tempo. 


No tratamento no máximo células-tronco mesenquimais são cultivadas para obter entre 50 a 200 milhões de células, o que demora de duas a três semanas. As células são então injetadas no paciente por via intravenosa. O resultado mostra que as células-tronco atuam nos nervos danificados da medula espinhal, suprimem a inflamação e liberam substâncias que promovem o renascimento das células nervosas, melhorando assim a condição física do paciente.

As células-tronco já foram aplicadas em 13 pacientes, sendo que 12 deles apresentaram melhoras em suas condições físicas. A segurança do produto foi confirmada, mas sua eficácia ainda é estimada. O painel de especialistas estabeleceu uma condição para a venda da medicação: se ela se mostrar útil em 90 pacientes durante um período de sete anos será liberada. Estima-se que cerca de 5.000 pessoas sofram de lesões na medula espinhal a cada ano. 

A equipe da StemCorp é reconhecida internacionalmente por sua expertise em células-tronco. Nosso laboratório possui licença para multiplicar células-tronco na quantidade necessária para diferentes terapias. Em casos como este, ter suas células-tronco congeladas faz a diferença! Esclareça suas dúvidas com nossa equipe e não perca chance. 


terça-feira, 24 de abril de 2018

Tratamento com células-tronco mesenquimais do cordão umbilical para esclerose múltipla!


Tratamento com células-tronco mesenquimais do cordão umbilical mostrou-se seguro e mostrou melhora clínica e diminuição das lesões cerebrais em pacientes com esclerose múltipla (EM). O estudo foi publicado no Journal of Translational Medicine.

Este resultado é muito importante! Porque embora os tratamentos atuais para esclerose múltipla se mostrem capazes de reduzir progressão da doença, nenhum se mostrou capaz de reparar os danos às células nervosas ou à bainha de mielina, a camada protetora ao redor das fibras nervosas afetada em portadores da doença.

Nós já havíamos discutido aqui o caso da atriz Claudia Rodrigues. Que fez um transplante de células-tronco para esclerose múltipla! Mas este tratamento é diferente. Pois trata da infusão de células mesenquimais do cordão umbilical sem necessidade de um transplante de medula completo. 

Mas o que é esclerose múltipla? 

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que compromete o sistema nervoso central e atinge 2,5 milhões de pessoas no mundo - sendo 30 mil no Brasil - em uma proporção de três mulheres para cada homem. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a faixa de maior incidência é entre 20 e 40 anos. 

A doença afeta o sistema imunológico do corpo, que confunde células saudáveis do próprio corpo com células "intrusas", e as ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do paciente ataca a bainha de mielina - capa de gordura que envolve as ramificações dos neurônios com o objetivo de protegê-los e facilitar a propagação de estímulos. A bainha de mielina funciona como o plástico isolante que encapa o fio elétrico. Quando danificada, leva à falha na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do corpo, em um processo irreversível. Para escrevermos, por exemplo, o cérebro envia um sinal que, por meio do sistema nervoso central, atinge o sistema nervoso periférico e chega à mão, realizando o movimento. Para uma pessoa com esclerose múltipla, que não dispõe da proteção da bainha de mielina, esses estímulos serão dispersos antes mesmo de chegar à mão, impedindo a ação. Com o passar do tempo, a degeneração da mielina provocada pela doença vai causando lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral.

Causas possíveis são herança genética - quando há histórico familiar, o risco cresce de quatro a cinco vezes - e fatores ambientais, como infecções virais, falta de exposição ao sol e tabagismo.

O que são células-tronco mesenquimais mesmo? 

Nosso blog sempre fala sobre células-tronco mesenquimais e é esse o foco da StemCorp . Mas é sempre bom lembrar!

As células-tronco mesenquimais (MSCs) são células-tronco adultas encontradas em vários tecidos, como cordão umbilical, polpa do dente e gordura (VEJA AQUI). Essas células são capazes de dar origem a outros tipos de células como osso, cartilagem, músculo e tecido adiposo. As MSCs podem inibir alterações mediadas pelo sistema imunológico e estão sendo empregadas no tratamento de diversas doenças imunes. E quanto mais jovens maior potencial essas células têm. Por isso as derivadas do tecido cordão umbilical têm uma alta capacidade de crescer e se multiplicar, aumentam a produção de fatores de crescimento e possuem atividade terapêutica superior às outras fontes. 

Pesquisadores concluíram o estudo clínico de Fase 1/2 para testar a eficácia e a segurança das MSCs de cordão umbilical para o tratamento da EM. O estudo incluiu 20 pacientes com esclerose múltipla, com uma idade média de 41 anos. Os participantes receberam sete infusões intravenosas de 20×106durante sete dias. A eficácia do tratamento foi avaliada no início, um mês e um ano após o tratamento. Foram avaliadas as lesões cerebrais por ressonância magnética, o grau de incapacidade dos pacientes utilizando como base na Kurtzke Expanded Disability Status Scale (EDSS), bem como testes de função neurológica já validados para esclerose múltipla como função da mão, mobilidade e qualidade de vida.

Os pacientes não relataram nenhum sintoma adverso após o tratamento. Apenas dores de cabeça, que são comuns após infusões de MSC, e fadiga, que é comum em pacientes com EM. A melhora clínica foi mais evidente um mês após o tratamento, sendo significante a melhora no nível de incapacidade, função da mão e tempo médio de caminhada, bem como disfunção da bexiga, intestino e sexual. Os pacientes também relataram melhora na qualidade de vida.

Os dados de ressonância magnética revelaram lesões inativas em 15 dos 18 pacientes avaliados um ano após o tratamento. Em um paciente houve a eliminação completa de todas as lesões no cérebro. Um ano após as injeções ainda era possível observar a melhoria na capacidade de deambulação. 

A melhora clínica observada um mês após as injeções e estendida pelo período de um ano mostra que o tratamento é superior ao utilizado atualmente para esclerose múltipla. Os tratamentos disponíveis são semanais e muitas vezes diários. 

Nós sabemos que as células-tronco mesenquimais presentes no tecido do cordão umbilical têm um potencial superior às encontradas em outras fontes. Este resultado mostra mais uma vez a importância de armazenar as células-tronco mesenquimais do cordão umbilical no nascimento. 



segunda-feira, 19 de março de 2018

Congresso de Terapia Celular mostra avanço nos estudos e aplicações clínicas!

No dia 2 de Março de 2018 tivemos na Assembléia Legislativa de São Paulo, o Congresso de Terapia Celular. O evento teve com a proposta abordar diversos aspectos do assunto, incluindo noções básicas sobre células-tronco, mapeamento do momento atual dos estudos clínicos e pré-clínicos para tratamento de diversas doenças, legislação e regulamentação.

Na palestra de abertura o Dr. Eder Zucconi, Ph.D contou um pouco sobre a StemCorp, como foi criada (já falamos isso aqui) e explicou a biologia dos diferentes tipos de células-tronco. Mostrou prorque a StemCorp é um centro especializado em células-tronco mesenquimais, qual é o grande diferencial da equipe e os benefícios de armazenar estas células para uso futuro. Abriu o congresso que seguiu com palestras que comprovavam a importância de armazenar as células-tronco.

A Dr. Daniela Tanikawa apresentou o uso de células-tronco mesenquimais do dente de leite para tratamento de fissuras palatinas e para Cirurgia Craniofacial. Os resultados apresentados foram inacreditáveis visto que as células-tronco são capazes de fechar a fissura óssa sem a necessidade de enxerto. Com esta técnica as crianças não precisam de cirurgia para retirada do enxerto, o tempo de internação e desconforto é diminuído drasticamente, sem contar os custos.

O Dr. Morton Scheinberg mostrou os avanços na terapia celular para osteoartrite, lesões esportivas e doenças condrais. Nós já falamos algumas vezes desse assunto aqui no blog. Ele é um parceiro da StemCorp em um teste clínico que visa avaliar o uso de células-tronco mesenquimais para osteoartite.

Dr. Rodrigo de Castro falou sobre a ulitização de células-tronco mesenquimais para tratamento de incontinência urinaria. Primeiramente mostrou dados dos testes pré-clínicos que obtiveram sucesso e em seguida contou sobre o teste clinico, em parceria com a StemCorp, escola paulista de medicina e Hospital Albert Einstein, utilizando células-tronco mesenquimais para tratamento de mulheres com incontinência urinária.

O encerramento do Congresso foi a aguardada participação de João Batista da Silva Junior, da ANVISA, que falou sobre a Regulamentação da TERAPIA CELULAR. O assunto foi bastante discutido com a audiência, visando a liberação e regulamentação do uso da terapia celular para o tratamento de doenças. João falou que ficou muito impressionado com os testes em andamento no Brasil e  que a Anvisa está disposta a não ser mais o fator limitante na disponibilização da terapia celular para os pacientes.






segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Anunciado o primeiro transplante de enxerto ósseo feito em laboratório


A empresa Bonus BioGroup, de Israel afirmou que, pela primeira vez, um paciente conseguiu curar uma lesão óssea após o tratamento realizado com células-tronco do tecido adiposo!!!  Veja aqui o comunicado oficial. As células-tronco do paciente foram cultivadas fora de seu corpo e transformadas em osso, que foi então utilizado para fechar a lesão óssea com sucesso.

O paciente em questão sofreu uma lesão grave na perna (tíbia) em um acidente de trânsito. Inicialmente, ele foi submetido a duas intervenções cirúrgicas para tentar recuperar o osso utilizando de pinos de metal, mas mesmo assim estas não foram suficientes. O paciente ficou com uma lacuna no osso que nenhuma forma convencional de tratamento foi eficaz em fechar. 

Quando os especialistas médicos determinaram que o osso não se curaria por conta própria com nenhuma técnica atual, ele teve a opção de passar por um procedimento experimental de cicatrização óssea utilizando células-tronco.

Mas como os ossos se colam quando existe uma fratura? 
Quando a fratura é simples o organismo sozinho, por meio das suas células, consegue fechar. Isso porque os ossos são feitos de células vivas. O osso compacto é um material denso que compõe 80% do seu esqueleto; o resto é feito de osso esponjoso poroso. Dentro dos seus ossos, você poderá encontrar células ósseas vivas chamadas osteócitos, bem como vasos sanguíneos, células nervosas e muitos compostos de cálcio e fósforo que atuam como estrutura. O processo de reconstrução começa imediatamente após o ferimento. Entretanto existem casos que a fratura é tão extensa que nosso corpo não consegue cicatrizar o osso sozinho.

O Bonus BioGroup alegou que encontraram uma nova maneira de resolver esse problema usando células do próprio paciente. Nesse caso, o grupo pegou as células-tronco mesenquimais do tecido adiposo do paciente e cultivou em laboratório. Então utilizaram essas células para gerar células ósseas, criando assim um enxerto ósseo pronto para ser implantado no corpo do paciente. Ao usar as próprias células do paciente o risco de uma reação imune após a injeção é zero.


"Após o transplante, as partículas ósseas se consolidam em tecido ósseo sólido e autólogo capaz de colar o osso", informa a empresa.

Mas quando dizem ser a primeira vez que um enxerto ósseo foi transplantado, provavelmente se referem ao fato do transplante ter sido feito na tíbia e não ao ato de crescimento externo das células e transformação de osso em laboratório. Nós falamos algumas vezes neste assunto aquiMais uma para grande lista de aplicações de células-tronco mesenquimais na medicina regenerativa.