Pesquisadores brasileiros conseguiram diminuir lesões provocadas por isquemia no cérebro de camundongos usando células-tronco. As células-tronco mesenquimais estavam em uma membrana feita de um material que não só permitiu a sobrevivência e a multiplicação delas, como impediu que migrassem para outras regiões do cérebro.
A técnica pode ajudar na recuperação de vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, quando uma veia do cérebro é bloqueada (trombo) e a parte do cérebro que deixa de ser irrigada tem morte de neurônios.
Várias equipes no mundo vêm tentando criar um local para as células-tronco possam se desenvolver com segurança. O material é uma fibra feita de um polímero orgânico, o ácido polilático, que se forma quando colocada em um equipamento que aquece o material e gira em alta velocidade, como uma máquina de algodão-doce. O "algodão" que se forma tem fibras altamente porosas, onde são depositadas as células-tronco mesenquimais.
Os pesquisadores agora pretendem testar a técnica com células-tronco em traumatismo crânio-encefálico. Não há previsão de quando essas terapias experimentais poderão ser testadas em humanos, sobretudo pelo risco de que as células-tronco implantadas acabem causando câncer.
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