terça-feira, 25 de agosto de 2015

Células-tronco mesenquimais dão esperança à pacientes com Distrofia Muscular


Pesquisadores da equipe StemCorp, afiliados ao Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo, descobriram que células-tronco mesenquimais encontradas no tecido adiposo, quando injetadas em camundongos com distrofia muscular, melhoravam a fraqueza dos animais e aumentavam sua expectativa de vida!
A distrofia muscular faz parte de um grupo de mais de 30 doenças diferentes que afetam a musculatura do corpo. Por causa da alteração em um gene, a pessoa deixa de produzir uma proteína essencial para o músculo, que leva a degeneração e fraqueza progressiva.

Se contarmos todas as Distrofias Musculares, podemos dizer que estas doenças acometem uma em cada mil pessoas. Isso significa que, no Brasil, mais de 200.000 pessoas são atingidas por essas doenças, que são  muito graves e incapacitantes. Devido ao grande número de pessoas acometidas, grupos de pesquisas ao redor do mundo têm buscado alternativas de cura para as distrofias.
O grupo do laboratório do Centro de Estudos do Genoma Humano, do Instituto de Biociências da USP,  descobriu que células-tronco mesenquimais do tecido adiposo, quando transplantadas em camundongos com distrofia muscular podem melhorar os sintomas dos animais e ainda aumentar seu tempo de vida em 30%, em média.
E esta tecnologia pode estar disponível em poucos anos para tratar pacientes. “Isso é um resultado muito importante, porque se a gente conseguir transferir  estes resultados para o paciente, isso significa 20 anos a mais na vida da pessoa. Uma pessoa de 60 anos vai poder viver 20 anos a mais”, explicou Mayana Zatz, diretora do Centro de Pesquisa e assessora científica da StemCorp.
A StemCorp é a única empresa no Brasil que possui uma equipe com extenso conhecimento científico, envolvida em diversos testes clínicos e apta a entregar as células prontas para serem usadas!



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