Segundo um estudo realizado no hospital Universitário de
Odense (Dinamarca), os homens que não tinham ereções após retirar a próstata
conseguiram manter relações sexuais recorrendo a um tratamento com células-tronco.
Em oito de 21 homens tratados foi possível reparar a disfunção erétil, apontam
resultados preliminares “promissores” da investigação realizada pela equipe de
Martha Haahr.
Os investigadores utilizaram células-tronco retiradas de
gordura abdominal dos pacientes por lipoaspiração para injetar no pênis, e seis
meses após o procedimento 8 dos 21 pacientes recuperaram função erétil
suficiente para ter atividade sexual, o que foi mantido durante um ano de
observação. Sendo que nenhum dos 21 pacientes relatou nenhum efeito colateral
significativo durante o período do procedimento e no ano seguinte.
A equipe recebeu autorização das autoridades dinamarquesas
para passar diretamente a testes de fase 3 e avaliar a eficácia do método em um
maior número de pacientes operados de câncer de próstata. O teste autorizado
envolve somente pacientes com continência urinária e será comparativo. A
incontinência urinária é um dos riscos da retirada total da próstata.
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