quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Criada em laboratório, estrutura cerebral pode ser fundamental para a cura de doenças

Em agosto de 2015, uma equipe de cientistas da Universidade Estadual de Ohio (EUA), afirmou ter criado o primeiro cérebro humano "quase completo" em laboratório. A descoberta pode ser fundamental para a compreensão de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson. 
O novo experimento foi anunciado pelo neurocientista Rene Anand. Segundo ele, o cérebro se assemelha ao de um feto humano de cinco semanas e para construí-lo a equipe diz ter transformado células adultas da pele em células-tronco pluripotentes induzidas (IPS), que têm grande capacidade de se transformar em qualquer tecido humano. 
Anand explicou que o experimento não foi descrito e publicado pois o processo para a criação do cérebro "in vitro" ainda não foi patenteado. Além disso, os especialistas da área ainda enfrentam dificuldades e dúvidas sobre o potencial e a avaliação da qualidade do experimento.
O processo levou 12 semanas para ser concluído. O próximo desafio seria a construção de uma rede de vasos sanguíneos, o que ajudaria as próximas etapas do desenvolvimento.    

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