terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Terapia combinada com células-tronco para osteoporose e lesões vertebrais

A terapia combinada de células-tronco com outros fatores está mostrando resultados muito animadores. Recentemente uma equipe de pesquisadores do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles (EUA), mostrou que a combinação de células-tronco adultas com hormônio da paratireoide aumenta a uma regeneração óssea e pode ser uma grande promessa para utilização em fraturas. O estudo, publicado na revista Molecular Therapy, verificou o impacto da terapia combinada na cicatrização de fratura óssea. Os pesquisadores injetaram diariamente o hormônio em modelos animais com fraturas vertebrais diariamente combinado com cinco injeções de células-tronco, ao longo de um período de 21 dias.
A equipe afirma que separadamente, as células-tronco e o hormônio mostraram efeito na regeneração óssea, mas juntos o resultado foi muito melhor! A terapia combinada aumentou significativamente a migração das células-tronco para a área da fraturada e acelerou o ritmo de formação do osso. Os pesquisadores esperam usar estas descobertas para desenvolver novos tratamentos para pacientes com osteoporose e com fraturas por compressão vertebral.
As fraturas por compressão vertebral são responsáveis por mais de 750.000 lesões a cada ano nos EUA - o dobro do que fraturas de quadril. Eles acontecem, muitas vezes, devido ao enfraquecimento da coluna devido a osteoporose. Aproximadamente 200 milhões  de pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com osteoporose, uma doença crônica e fatal que é caracterizada pela diminuição da massa óssea levando à fragilidade. Os tratamentos existentes consistem de mudanças no estilo de vida, tais como o exercício, e medicamentos para prevenir fraturas frequentes. Mas essas medidas são preventivas e não existem tratamentos para aumento da massa óssea.

Com esses resultados promissores a equipe está planejando testes clínicos em humanos. A meta é desenvolver um tratamento biológico que não só leve à cura, mas também estimule a produção de osso normal em longo prazo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Células-tronco mesenquimais podem melhorar os enxertos de gordura


Muitos já devem ter ouvido falar de lipoescultura! É o uso da gordura obtida através da lipoaspiração para melhorar o perfil de algumas partes do corpo, como região glútea e face. Entretanto o maior problema enfrentado nesta técnica é a reabsorção. Parte da gordura enxertada é geralmente reabsorvida pelo corpo, comprometendo o resultado final e limitando a técnica.

Atualmente, diversos clinical trials estão em andamento em busca de como reduzir a reabsorção da gordura enxertada e, o uso das chamadas células-tronco é a maior promessa nesse sentido. O uso de gordura enriquecida com células tronco apresenta, segundo as pesquisas, menor absorção levando à resultados estéticos mais previsíveis e mais próximos ao desejado.

A StemCorp é a única com tecnologia para isolar, armazenar e expandir células-tronco do tecido adiposo. Porém alertamos que até o momento este procedimento ainda não está sendo empregado como rotina na prática médica. Se oferecido, procure saber quais os controles de qualidade das células e quais técnicas são empregadas. Veja a nossa publicação anterior sobre células-tronco de gordura aqui. Nossa equipe está sempre à disposição para esclarecer dúvidas! 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Criada em laboratório, estrutura cerebral pode ser fundamental para a cura de doenças

Em agosto de 2015, uma equipe de cientistas da Universidade Estadual de Ohio (EUA), afirmou ter criado o primeiro cérebro humano "quase completo" em laboratório. A descoberta pode ser fundamental para a compreensão de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson. 
O novo experimento foi anunciado pelo neurocientista Rene Anand. Segundo ele, o cérebro se assemelha ao de um feto humano de cinco semanas e para construí-lo a equipe diz ter transformado células adultas da pele em células-tronco pluripotentes induzidas (IPS), que têm grande capacidade de se transformar em qualquer tecido humano. 
Anand explicou que o experimento não foi descrito e publicado pois o processo para a criação do cérebro "in vitro" ainda não foi patenteado. Além disso, os especialistas da área ainda enfrentam dificuldades e dúvidas sobre o potencial e a avaliação da qualidade do experimento.
O processo levou 12 semanas para ser concluído. O próximo desafio seria a construção de uma rede de vasos sanguíneos, o que ajudaria as próximas etapas do desenvolvimento.