quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Lais Souza posta foto em pé e emociona os fãs após tratamento com células-tronco

A ex-ginasta Lais Souza surpreende a cada dia em sua recuperação da tetraplegia. Submetida a tratamento com células-tronco, a brasileira evoluiu consideravelmente de desde o acidente em 28 de janeiro de 2014 que causou uma torção na coluna cervical.Ela emocionou seus seguidores nas redes sociais ao postar uma foto em que aparece em pé e com as mãos na cintura

A mensagem de otimismo de Lais Souza reflete um processo de recuperação incrível pelo qual passa. Ex-ginasta, ela decidiu se aventurar em outro esporte. Em 2013, passou a integrar a Seleção Brasileira de esqui aéreo e conseguiu vaga para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.

Durante os treinamentos para os Jogos, nos Estados Unidos, Lais se chocou contra uma árvore e teve lesão na terceira vértebra (C3) da coluna cervical. A atleta perdeu movimentos, sensibilidade e controle de todos os órgãos abaixo do pescoço. Desde então, passa por tratamento com células-tronco e costuma postar nas redes sociais a evolução.

Em maio deste ano, ela divulgou um vídeo em que aparece levantando as pernas sozinha durante a fisioterapia.


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Células-tronco em busca de coração podem revolucionar o tratamento de doenças cardiovasculares

Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morrem por doenças cardiovasculares, representando 31% de todas as mortes em nível global. Embora diferentes tratamentos estejam disponíveis com resultados variados, um dos candidatos mais promissores é o tratamento com células-tronco.

Os testes clínicos realizados tem como protocolo a injeção de células-tronco de um paciente ou doador injetadas no coração do paciente. No entanto, embora os resultados sejam promissores, a injeção direta e a quantidade de células-tronco que ficam no tecido danificado ainda são obstáculos. O alto fluxo sangüíneo no coração, combinado com órgãos que “seguram as células” faz com que a maioria das células-tronco acabe nos pulmões e no baço.

No entanto, a pesquisa dos cientistas da Universidade de Bristol mostra que existe uma maneira de direcionar as células-tronco para o tecido cardíaco com uma precisão significativamente maior. Isso pode melhorar radicalmente o tratamento de doenças cardiovasculares. Os pesquisadores conseguiram isso colocando na superfície das células-tronco uma proteína especial, de modo que elas "voltem" para o tecido cardíaco.

“Sabemos que algumas células bacterianas contêm propriedades que permitem detectar e abrigar o tecido doente. Por exemplo, a bactéria oral encontrada em nossa boca pode ocasionalmente causar infecção na garganta. Se entrar na corrente sanguínea, pode alojar o tecido danificado no coração, causando endocardite infecciosa. Nosso objetivo era replicar a capacidade de homingdas células bacterianas e aplicá-las às células-tronco”, disse o Dr. Adam Perriman.

Os pesquisadores analisaram como as células bacterianas usam uma proteína chamada adesinapara guiar o caminho para o tecido cardíaco. Com esse conhecimento, eles produziram uma versão artificial da proteína que pode ser colocada então do lado de fora das células-tronco. Testando o tratamento em um rato, eles conseguiram demonstrar que funcionava.

"Mostramos em um modelo de rato que a proteína adesina insere-se espontaneamente na membrana plasmática das células-tronco sem matar a célula e, em seguida, direciona as células modificadas para o coração após o transplante. Até onde sabemos, esta é a primeira vez que as propriedades direcionadas de bactérias infecciosas foram transferidas para células de mamíferos", finalizou Perriman.

Este é um exemplo em que a terapia celular usa de terapia gênica para melhorar o tratamento do paciente. Este é o futuro da medicina regenerativa e a equipe StemCorp tem know-how para trazer esta tecnologia assim que for testada e finalmente regulamentada. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Terapia com células-tronco para artrite reumatoide


A artrite reumatóide é uma condição auto-imune que afeta principalmente as articulações. A terapia com células-tronco é uma área relativamente nova de pesquisa que está se mostrando promissora no tratamento dessa doença. 

Na artrite reumatóide (AR), o sistema imunológico ataca erroneamente o tecido que reveste as articulações, o que pode causar dor, inflamação, inchaço e rigidez. Esta inflamação pode se estender para a cartilagem que cobre as extremidades das articulações e causar danos irreversíveis e perda de função. Também pode danificar outros tecidos, incluindo os pulmões, coração, rim, pele e olhos.

Como as células-tronco podem ajudar a tratar a AR?

Pesquisadores estão procurando maneiras de usar células-tronco para controlar a inflamação e regenerar tecidos danificados em diferentes doenças autoimunes. Um exemplo é a RA, que provoca inflamação nos tecidos entre as articulações. Isso resulta em uma perda de cartilagem, que é o tecido que protege as articulações. Com o tempo, a perda de cartilagem pode danificar a articulação e osso próximo.

Células-tronco mesenquimais (MSCs) são tipos de células-tronco que podem se desenvolver em cartilagem e osso. A terapia com MSC envolve a injeção dessas células diretamente nos tecidos ao redor das articulações afetadas. Muitos estudos vêm melhora da dor e inchaço diminuindo a inflamação. Visto que as MSCs são capazes de suprimir o sistema imunológico e reduzir a resposta inflamatória do corpo. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Cientistas conseguem produzir coração completo em impressora 3D

Uma equipe de cientistas da Universidade de Tel Aviv (Israel) conseguiu um feito único. No laboratório de biologia molecular e biotecnologia da instituição, eles puderam produzir o primeiro coração completo com vascularização do mundo, em uma impressora 3D. Antes, já haviam sido produzidos corações em impressão 3D, mas apenas de tecidos simples, sem condições de adequação para substituir o órgão original.

"Esta é a primeira vez que alguém em qualquer lugar conseguiu projetar e imprimir um coração inteiro repleto de células, vasos sanguíneos, válvulas, ventrículos e câmaras. Este coração é feito de células humanas e materiais biológicos específicos do paciente. Em nosso processo, esses materiais servem como biotintas, substâncias feitas de açúcares e proteínas, que são usadas para impressão 3D de modelos complexos de tecidos", afirmou Tal Dvir, professor da TAU e principal autor do estudo.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores retiraram dos pacientes uma biópsia de tecido adiposo. As células deste tecido foram reprogramadas para se tornar células-tronco do tipo pluripotentes, ou seja, que poderiam ser diferenciadas em células cardíacas (do coração) e endoteliais (dos vasos). Assim, foram desenvolvidos diferentes tipos de células para se misturaram com as biotintas e substâncias imunocompatíveis específicas para o paciente dentro da impressora 3D.

Deste processo, gerou-se um coração completo. O teste foi realizado para o tamanho de um coração de coelho, mas, afirmam os autores do trabalho, poderia já ser fabricado em escala humana. Agora, a próxima etapa é treinar os corações para se comportarem como órgãos vivos e, assim que esta fase estiver concluída, serão realizados os primeiros transplantes - primeiro em animais, depois em humanos.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Adesivos de células-tronco podem ajudar pacientes após ataque cardíaco


Os cientistas desenvolveram adesivos de células cardíacas que podem beneficiar centenas de milhares de pessoas que tiveram um ataque cardíaco. A Fundação Britânica do Coração (BHF, na sigla em inglês) disse que os adesivos, que são feitos em laboratório e ajudam a reparar corações danificados. Eles se mostraram promissores em animais, e ensaios clínicos em humanos começarão nos próximos dois anos.

Os adesivos do tamanho de um polegar (3cm x 2cm) de tecido cardíaco contêm até 50m de células-tronco humanas programadas para se transformarem em células de músculo cardíaco. Especialistas dizem que um ou mais adesivos podem ser implantados no coração do paciente para prevenir ou reverter danos no órgão.

Os adesivos destinam-se a suportar fisicamente o músculo cardíaco danificado e ajudam a bombear de forma mais eficiente. Também são liberados substancias que estimulam as células do coração a se regenerarem.

Testes de laboratório mostram que as células presentes no adesivo começam a bater depois de três dias e imitam o tecido do coração maduro dentro de um mês. Nos animais, os fragmentos levaram a uma melhoria na função do coração após um ataque cardíaco, além disso vasos sanguíneos foram capazes de crescer nas áreas infartadas.

O objetivo final é ter um estoque de adesivos pré-fabricados que sejam compatíveis com todos os pacientes, para que uma pessoa que tenha um ataque cardíaco possa rapidamente implantá-lo.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Superman passa por terapia de células-tronco para joelho!!

Você acha que a criptonita é a única fraqueza do Super-Homem? Não! O ator Dean Cain encara uma lesão no joelho pelo menos por 30 anos!

Dean, que interpretou Clark Kent, revela que está em constante agonia desde que machucou o joelho direito jogando futebol profissional. Na verdade, a lesão aconteceu durante um treinamento dos Buffalo Billsantes mesmo de sua temporada de estreia na NFL.

Devido a dor constante o ator faz diferentes terapias que não estão levando à melhora. Dean então visitou o Centro de Rejuvenescimento de Beverly Hills (Califórnia) que oferece terapia com células-tronco mesenquimais para articulação. Após o pagamento de UDS$10.000 por injeção, uma enfermeira administrou as injeções de células-tronco diretamente na articulação. A terapia é conhecida por mudar a vida dos pacientes.  Esta utiliza células-tronco mesenquimais do cordão umbilical de bebês nascidos a termo.

As células-tronco foram injetadas em ambos os lados do joelho direito pelo Diretor de Prática e pela enfermeira Charmaine Arnaud. Ele falou exclusivamente para DailyMailTV  imediatamente após o tratamento.


“O Superman é infalível, mas eu sou certamente bem mais fraco. Eu nunca tive nenhuma célula-tronco injetada em mim em qualquer lugar. Então estou muito empolgado com a possibilidade de que isso possa melhorar minhas dores no joelho", afirmou. 

Caim falou de ter dores crônicas ao longo dos anos, mesmo no set da série de TV que durou quatro temporadas entre 1993 e 1997. Entretanto, ele disse que, quando jovem, era capaz de lidar com o desconforto, inchaço e manter um estilo de vida bastante ativo.

“Realmente não era um problema quando eu estava filmando a Lois & Clark. Eu joguei basquete por décadas desde então e fiz todos os tipos de coisas atléticas. É crônico, é algo que você constantemente tem que administrar e estar ciente disso e lidar com isso. Então, meu processo de pensamento aqui é se isso faz algo para curar ou trazer de volta, é incrível”.

Caim reflete sobre o balde de agua fria que recebeu quando os médicos olharam para o joelho machucado depois de o contratarem para jogar no Buffalo Billse desistiram dizendo para encontrar outra carreira. "Eu tinha o meu menisco lateral, toda a cartilagem, removida e tinha um defeito no osso. Eles tentaram a cirurgia para repará-lo e não demorou. Eu era capaz fazer outras coisas, mas não podia jogar na NFL”. 

Com pouca esperança de retornar ao esporte, ele passou a roteirizar e atuar filmando dezenas de comerciais. Ele também apareceu em programas de TV populares como Grapevine, A Different World e Beverly Hills, 90210. Sua grande chance veio em 1993, quando o ator conseguiu seu maior papel como Superman. No auge de sua popularidade Lois & Clark: As Novas Aventuras de Superman foi assistido por uma média de 15 milhões de espectadores por episódio. A série durou quatro temporadas, terminando em 1997.

Se esta terapia existisse na época, a carreira poderia ter tomado outro rumo. Muitos atleta usam a terapia com células-tronco para lesões, veja aqui.



A terapia com células-tronco para joelhos é um tratamento que pode eliminar qualquer desconforto e tem o potencial de diminuir a inflamação. Também pode deter a progressão da lesão, reparar a cartilagem articular e atrasar ou evitar a cirurgia de substituição do joelho. A Diretora de Prática do BHRC, Charmaine Arnaud, que administrou as injeções, disse que usou um produto chamado WJ10 (Wharton's Jelly 10). “WJ10 é a mais avançada, cientificamente comprovada e a forma mais densa de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical de bebês nascidos a termo. Estamos tentando reconstruir o joelho e dar a Dean um pouco mais de mobilidade e evitar qualquer inflamação e dor”, disse ela. 

O ator tem sete filmes sendo lançados este ano e disse que sua vida está em alta. O pai solteiro passou as últimas duas décadas tentando encaixar sua carreira em Hollywood ao criar seu filho Christopher, significando que longas filmagens no exterior estavam fora do ar.

Mas podem ser usadas células-tronco mesenquimais do cordão de qualquer bebe para terapia? 
A melhor célula-tronco para ser utilizada em uma terapia celular é a do próprio indivíduo, porque mesmo depois de reparar o tecido lesionado ela não vai levar à rejeição. Existem casos específicos que utilizar células de outro indivíduo é a única alternativa, mas não é o padrão. 

Mas se eu não tenho minhas células-tronco guardadas? 

Quanto mais cedo guardar suas células-tronco melhor! Porque a melhor célula-tronco que você tem é que está no seu corpo hoje! As células-tronco envelhecem com o nosso corpo, então planeje e guarde suas células-tronco para poder ter células jovens no futuro. Ou garanta que seu filho tenha suas células-tronco guardadas ao nascimento, pois são as melhores células-tronco que podemos ter! 
Se não tiver suas células-tronco guardadas você ainda pode fazer terapias (aprovadas pela ANVISA) com células-tronco da gordura. Procure nossa equipe para tirar dúvidas. 



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nova cola cirúrgica com células-tronco pode mudar as cicatrizes

Cientistas da Universidade de Bristol inventaram uma nova tecnologia que traz ao mercado nova geração de colas e curativos cirúrgicos. O novo método, introduzido pelo Dr. Adam Perriman e seus colegas envolve a modificação da membrana de células-tronco mesenquimais através de bioengenharia e uma cola cirúrgica.

A bioengenharia da membrana celular está emergindo como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento das terapias celulares. Ela permite que os cientistas adicionem funções específicas às células-tronco dependendo da aplicação desejada. No momento, há poucos exemplos em que a membrana celular é projetada artificialmente para exibir enzimas ativas que impulsionam a produção de matriz extracelular, que é um processo essencial na cicatrização de feridas.

Mas como isso funciona? É realizada uma modificação no DNA da célula-tronco que será utilizada. Nesta pesquisa, publicada hoje na Nature Communications, a equipe modificou a membrana de células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) com uma enzima, conhecida como trombina, que está envolvida no processo de cicatrização de feridas no corpo humano. Quando as células modificadas foram colocadas numa solução contendo o fibrinogénio, uma proteína do sangue, elas formam um hidrogel natural, desta maneira tem uma barreira para sobreviverem e poderem recuperar a lesão. Os pesquisadores também mostraram que as estruturas celulares 3-D resultantes poderiam ser usadas para engenharia de tecidos.

"Um dos maiores desafios nas terapias celulares é a necessidade de proteger as células de ambientes agressivos após o transplante. Desenvolvemos uma tecnologia completamente nova que permite que as células desenvolvam sua própria matriz extracelular artificial, permitindo que as células se protejam e lhes permitam prosperar após o transplante ", Dr. Adam Perriman. 

As descobertas da equipe podem aumentar as possibilidades na engenharia de tecidos para cicatrização de feridas crônicas, especialmente porque o processo usa o fibrinogênio, que é abundante no sangue. O novo método pode abrir caminho para o desenvolvimento de uma ampla gama de novas biotecnologias.