Dois médicos brasileiros e um italiano estão conduzindo um
estudo que pode representar um dos maiores saltos da ciência para a manutenção
da beleza da pele. Os cirurgiões plásticos Natale Gontijo de Amorim e Charles
Araújo de Sá realizam no Rio de Janeiro uma pesquisa inédita para avaliar se a
aplicação na cútis de células-tronco mesenquimais extraídas do próprio paciente
são capazes de promover o rejuvenescimento cutâneo.
Pelos resultados observados até agora, a resposta é sim.
Elas reduzem a flacidez de forma impressionante – um dos principais objetivos
de qualquer tratamento de rejuvenescimento -, além de assegurarem maior
hidratação e viço à pele desgastada pelo tempo. Ao investirem em
células-tronco, os três optam por uma das principais apostas da medicina
regenerativa da atualidade.
A experiência dos três pesquisadores em relação à pele é a
primeira do mundo do gênero a ser feita em seres humanos. As células-tronco
usadas são extraídas da gordura do paciente, processadas em laboratório e
injetadas na pele do rosto. Na etapa inicial, participaram vinte pacientes com
idade entre 45 e 60 anos, todos apresentando flacidez parcial. A aplicação das
células curinga foi feita em uma área próxima à orelha, na altura do bochecha.
Após quatro meses, a pele tratada foi retirada em um facelifting (procedimento
cirúrgico de rejuvenescimento) e analisada na Universidade Federal do Rio de
Janeiro e na Universidade de Verona.
Os médicos verificaram que as fibras elásticas (dão
elasticidade à pele) danificadas pelo processo de envelhecimento natural ou por
agressões externas, como os raios solares, desapareceram e deram lugar à fibras
novas, intactas como as encontradas em uma pele jovem.
A equipe da StemCorp foi a primeira no Brasil a isolar
células-tronco mesenquimais de tecido adiposo. Ao armazenar células-tronco você
garante ter células jovens para uso futuro.